quarta-feira, 29 de abril de 2020

Afinal, houve mesmo excesso de mortalidade por outras patologias durante a pandemia de Covid-19!


A mentira tem sempre perna curta.. e um rosto
Na postagem do dia 14 de Abril, Em Portugal 2020, só morre gente com a Covid-19, tínhamos alertado para o mais que certo aumento de mortalidade por outras patologias devido ao facto do medo que o Governo e os órgãos de informação tinham incutido nos portugueses, fazendo com que estes, assustados, não ousassem sequer recorrer aos serviços do SNS. Medo de ir às urgências, mas igualmente abandono de consultas e exames, e adiamento de consultas e cirurgias, já agendados, por parte das administrações hospitalares a mando do governo com o pretexto do combate à Covid-19. O número de mortes a mais por outras patologias, entre 1 de Março e 22 de Abril, foi 3 a 5 vezes superior ao provocado pela pandemia, segundo estudo levado a cabo pelo Centro de Estudos de Medicina Baseada na Evidência, e agora tornado público.
Mas os números não ficarão por aqui até ao fim do ano. E esta é prova mais que irrefutável de que:
1. o Governo andou durante este tempo todo, e continua, a mentir aos portugueses e que o medo (vírus ainda mais perigoso que o SARS-Cov-02) e o anti-democrático estado de emergência imposto foram dois instrumentos com um só objectivo: impedir o colapso imediato do SNS e decretar medidas de austeridade anti-populares que em outras circunstâncias seriam de imediato rejeitadas com eventual violência;
2. o Governo pouco ou nada se preocupa com a Saúde (Pública) dos portugueses.
Estudo com assinatura do Professor António Vaz Carneiro em destaque na imprensa:
Excesso de mortalidade ocorrido entre 1 de março e 22 de abril foi 3 a 5 vezes superior ao explicado pelas mortes por COVID-19 reportadas oficialmente”
«Foi divulgado esta terça-feira, 28 de Abril, na “Acta Médica Portuguesa” um estudo que contou com a colaboração do Professor da FMUL e Presidente do Conselho Científico do Centro de Estudos de Medicina Baseada na Evidência, António Vaz Carneiro, que falou ao Expresso e à Rádio Observador sobre a investigação.
Com a designação de “Estimativa do Excesso de Mortalidade Durante a Pandemia COVID-19: Dados Preliminares Portugueses”, a investigação dá conta de um aumento anormal de mortes que a pandemia de Covid-19 não explica. A conclusão é a de que o “excesso de mortalidade ocorrido entre 1 de março e 22 de abril foi 3 a 5 vezes superior ao explicado pelas mortes por COVID-19 reportadas oficialmente”, pode ler-se no relatório.
Este número, que é cinco vezes superior ao da mortalidade atribuída à covid-19 e ultrapassa largamente o dos anos anteriores, pode demonstrar até que ponto, enquanto o SNS se preparava para combater a pandemia, outras patologias ficaram arredadas”, cita o jornal Expresso na publicação da entrevista ao Professor António Vaz Carneiro, e também especialista em Medicina Interna, sobre as conclusões do estudo do qual é coautor. “A causa que achamos mais plausível é ter sido uma baixa importante de acesso aos cuidados de saúde: doentes com quadros agudos e crónicos agudizados. Suportando estas hipóteses estão as circunstâncias de os doentes mais novos, com menos de 55 anos, não terem tido aumento da sua mortalidade, e de se ter verificado uma baixa efetiva de exames auxiliares de diagnóstico e de consultas”, adiantou o Professor, explicando que para o estudo em causa foram consultadas as bases de dados públicas disponíveis para análise de mortalidades Covid e não-Covid. “Alertamos que há alguma incerteza nos dados que utilizámos, como sempre acontece quando queremos analisar um fenómeno tão dinâmico como esta pandemia. Mas há dados que confirmam a nossa análise”, realçou o Professor na entrevista ao Expresso.
O estudo, que teve como objetivo analisar e considerar outros critérios para estimar o excesso de mortalidade durante a pandemia de Covid-19, foi também notícia no Observador.
Em entrevista à Rádio Observador, António Vaz Carneiro adiantou também explicações para o aumento significativo da mortalidade em doentes não Covid-19, realçando a situação de “doenças crónicas que se agudizaram” e aumentaram a taxa de mortalidade. Destacou ainda que, entre março e abril deste ano, foram registadas menos 122 mil idas diárias às urgências, “o que significa que muitas doenças de risco não estão a ser tratadas devidamente”, refere a publicação.
António Vaz Carneiro considera que os dados agora tornados públicos devem ser tidos em conta para melhorias na gestão do Serviço Nacional de Saúde em período de pandemia, e deixa ainda o alerta de que é preciso “convencer” os portugueses a “perderem o medo de ir aos hospitais”, em declarações à Rádio Observador.
Pode, ainda, consultar o estudo publicado pela revista científica da Ordem dos Médicos aqui

Sem comentários: