quarta-feira, 26 de maio de 2021

Vacinar a toda a força, dinheiro em caixa!

Uma imagem pornográfica ou o PS e propaganda no seu melhor (na imprensa)

É a palavra de ordem de governo, partidos, empresários do turismo, médicos avençados pelos laboratórios e seduzidos pelo tacho oferecido pelo governo, imprensa subsidiada com dinheiros públicos, tudo sob o alto patrocínio do PR Marcelo e controlo último de Bruxelas.

A EMA (Agências Europeia do Medicamento) anuncia para sexta-feira a decisão sobre uso da vacina da Pfizer em jovens, ninguém pode ficar sem vacina, mesmo aqueles que têm pouca ou nenhuma hipótese de contrair a doença. O resultado deste massacre em massa só se saberá daqui a algum tempo, por enquanto são mais de 5660 suspeitas de reações adversas à vacina registadas em Portugal e 35 mortes (18/Maio), dizem ser de “idosos” e por “coincidência”; estranhas coincidências por não acontecerem, dizem, nas mortes “por” covid. Ou serão só “com” covid?

Como o número de testes estava a diminuir, bem como o número dito de “casos” e de mortes “com covid”, então os festejos dos adeptos do Sporting pela vitória na Liga de Futebol vieram mesmo a calhar. Além de não terem sido proibidos ou limitados, fez-se de conta que iriam ter um grande impacto no aumento do número de “infectados”, como se veio a propalar, mais vinte, que serviu de excelente pretexto para se fazer mais testes e intensificar a vacinação, agora estendendo-a a faixas etárias mais jovens.

Continua-se na farsa e na mentira, porque ninguém soube ligar os “vinte casos” aos adeptos do Sporting, enviou-se primeira um matemático avençado para dizer que “podia” ser, sem qualquer prova, para depois o governo decretar mais vacinação e sob o auspício de PR Marcelo. Temos a certeza que esses “vinte casos” (um “grande” número numa população de mais de meio milhão de habitantes!) fossem levados a um hospital para fazer uma cultura (a análise que se faz para detectar e identificar uma infecção), nenhum estaria positivo, ou seja, infectado e/ou doente.

Claro que o negócio é bom demais para ser negligenciado: Portugal irá receber mais de 1,4 milhões de vacinas. O governo pensa gastar mais 67,5 milhões na compra de vacinas contra a Covid-19 e já anteriormente tinha dado permissão para os gastos poderem ir até 241 milhões de euros, quantia muito superior à inicialmente prevista de 174 milhões.

Não é só negócio das vacinas, para gáudio de laboratórios, médicos avençados e políticos corruptos, é também o negócio dos testes PCR e antigénio. Vai-se testando a torto e a direito sem critério, com presidentes da câmara, a preparar a candidatura para as próximas eleições e a arranjar se possível algum financiamento extra para a campanha, e reitores de universidades a reivindicar testes e mais testes, apesar de nem empresários nem estudantes estarem, por razões óbvias, muito interessados na operação: uns para não terem de encerrar as empresas, os outros para não serem obrigados a ficar fechados em casa e em época de bom tempo.

Está provado que a percentagem de resultados positivos dos testes PCR ronda os 3%, por serem feitos acima dos 20 ciclos e por serem “cegos”. Apenas detetam a existência de material genético do vírus, não dizem se o vírus está vivo ou se está em quantidade suficiente para provocar a infecção ou a doença com os sintomas que se conhecem. “Casos positivos” é um saco onde se enfia tudo para fundamentar uma política de limitação de direitos dos cidadãos e de indução do medo para se aplicar, mais cedo do que se pensa, toda a política de austeridade, já que a crise económica teima em persistir.

Pelos números da ânsia em encontrar “casos”, vai-se gastando (mal) o dinheiro dos contribuintes. Segundo os últimos dados conhecidos, em 139 mil testes feitos no Ensino Superior foram encontrados somente 61 positivos, parece que se pretende encontrar agulhas em palheiro. Mais de 1 milhão de euros para 61 (!?) positivos, que nem serão todos positivos! Os laboratórios, Germano de Sousa ou Unilabs, só para citar os mais mediatizados, encontraram a galinha dos ovos de ouro, então há que estimá-la e estimar bem.

Aos mais de 750 milhões de euros gastos em testes, equipamentos e camas e outros serviços adquiridos aos privados (valores do início do ano), juntar-se-ão os 241 milhões de euros das vacinas, no final serão bem mais, e que teriam melhor utilidade se fosse em contratação de profissionais de saúde, que bem falta fazem, do que em negociatas. Mas o governo que nos calhou é o governo dos negócios, e não há volta a dar.

Claro que as vacinas são para salvaguardar a saúde dos portugueses, só que estas vacinas são apenas no nome, são uma terapia genética ainda em teste e que os laboratórios terão dado boas comissões aos governos e, no nosso caso, aos burocratas de Bruxelas, para que todos nós, cidadãos, fossemos cobaias e sem custos ou riscos acrescidos.

Já há algum tempo que o incontornável Goldman Sachs avisara os laboratórios farmacêuticos que fazer medicamentos para curar doenças era um mau negócio e que o bom seria medicamentos para tornar as doenças crónicas; ora, as vacinas fazem parte deste bom negócio porque não havendo tratamento para as viroses, nem interessa, os cidadãos serão obrigados a vacinar-se todos os anos e ao que parece duas vezes. Também não deixa de ser irónico tomar uma vacina na primeira metade do ano para alegadamente prevenir uma doença que só se faz sentir no Inverno seguinte.

A história das vacinas da AstraZeneca é bem ilustrativa da negociata e ao mesmo tempo trapalhada em que a União Europeia e os governos se meteram. O contrato/negócio de muitos milhões de euros, cujas clausulas secretas foram sonegadas do conhecimento do Parlamento Europeu (e dos cidadãos), foi torpedeado pelo próprio laboratório, que não respeitou os prazos de entrega das vacinas, e pelos concorrentes, que ter-se-ão chegado à frente com mais algum, fez com que a vacinação se tenha ficado a meio. Agora, como descalçar a bota de se complementar a vacinação com a vacina AstraZeneca, com outra de outro laboratório e obrigar as pessoas a assinar um termo de consentimento informado, ou deixá-las só com uma dose?

Esta falta de escrúpulos que a própria Ordem dos Médicos não ousou subscrever, apesar do comprometimento com toda a política do governo de pretenso combate à pandemia da covid, demonstra que a saúde dos portugueses pouco interessa; o que importa, mais do que tudo, é vender vacinas. Assim se compreende a pressa em se vacinar os 70% dos portugueses até 8 de Agosto, para a obtenção da tão propalada “imunidade grupo”. Procuram-se “especialistas” para confirmar que misturar vacinas não há problemas, só que as complicações provocadas pelas vacinas são tantas e graves e como há outros especialistas, estes não avençados pelos laboratórios nem pelos governos, com opinião contrária, então não há que arriscar.

O governo com a sua imprensa subsidiada vai-se gabando de Portugal ter passado a barreira dos 5 milhões de doses, faltando, no entanto, vacinar 270 mil pessoas com mais de 60 anos; pessoas que não quiseram arriscar com um tiro dado no escuro. Mas para obviar a contrariedade, vai-se passar a vacinar as pessoas jovens a partir dos trinta anos, infringindo a regra, tantas vezes referida pelo almirante da tal task force, de não se dever ultrapassar as faixas consideradas prioritárias. Em negócios, e envolvendo muitos milhões de euros, vale tudo, e agora é vacinar tudo e em todo o lado e não só em Lisboa. Ainda bem que o presidente da Câmara do Porto falou: os “mouros” não têm mais direitos que os restantes súbditos do reino!

E ainda antes da vinda dos milhões da “bazuca”, há que repartir bem pelas freguesias os milhões gastos no combate à “pandemia”, as autárquicas estão à porta ou há moralidade ou comem todos!

segunda-feira, 24 de maio de 2021

As crianças como cobaias humanas para as vacinas mRNA

 


O Dr. Anthony Fauci está se mantendo fiel à sua missão e está pronto para usar crianças como cobaias humanas para experimentação de vacinas contra o coronavírus, enquanto ignora os danos que as vacinas já estão fazendo no subconjunto da população idosa . “Esperançosamente, quando chegarmos ao final da Primavera, início do Verão, teremos crianças podendo ser vacinadas de acordo com a orientação do FDA”, disse o Dr. Anthony Fauci, a voz de coerção e controle mais bem paga do país. O único problema com a demanda de Fauci: o FDA não tem dados que justifiquem a exploração infantil. As empresas farmacêuticas não permitem inscrever adolescentes em seus ensaios experimentais. Todos os dados disponíveis mostram que a infecção também não é mortal para as crianças.

As empresas de vacinas têm lutado para obter o consentimento dos pais a fim de usar crianças para os novos ensaios de vacinas de mRNA. Moderna admitiu publicamente de não conseguir convencer pais de crianças menores de 12 anos a se inscreverem nos testes experimentais. “Nós, como indústria, não podemos simplesmente lançar uma vacina sem testá-la”, disse a Dra. Maria Ryan, do Hospital Cottage em New Hampshire. “E temos que ter voluntários para testar.” Isso requer o consentimento dos pais, algo que o Dr. Fauci gostaria de contornar.

O ensaio imprudente e a manobra desesperada do Dr. Fauci para explorar crianças

O Dr. Fauci está empurrando vacinas de forma imprudente em crianças sem pesquisa adequada no local, sem autorização expressa adequado. Ele continua a acreditar cegamente que a injeção generalizada de mRNA experimental é uma maneira única de erradicar a SARS-CoV-2 e obter imunidade coletiva. Fauci acredita que as vacinas experimentais irão interromper a replicação e transmissão viral, diminuindo a capacidade do vírus de sofrer mutação. Pelo contrário, as intervenções médicas são por colocar pressão sobre os patógenos concorrentes, forçando o vírus ou uma bactéria a se adaptar mais rapidamente para sobreviver entre os hospedeiros humanos. Sob pressão para sobreviver, os patógenos desenvolverão novas características.

Como o SARS-CoV-2 se espalhou rapidamente, tornou-se endêmico na maior parte do mundo (uma infecção é constantemente mantida em um nível básico em uma área geográfica). À medida que mais imunidade é alcançada, as taxas de mortalidade caem. De certa forma, o vírus torna-se atenuado (enfraquecido) em toda a população, à medida que o sistema imunológico humano se adapta ao ambiente. A realidade das infecções por coronavírus é que elas são inevitáveis; o sistema imunológico humano foi projetado para se lhes adaptar. Os patógenos sempre serão capazes de tirar proveito de terrenos celulares desoxigenados e sistemas imunológicos enfraquecidos que resultam de stresse oxidativo e má absorção de nutrientes.

A esperança de imunidade coletiva virá, muitos anos depois, apenas se os mais comprometidos melhorarem o seu sistema imunológico

Como o SARS-CoV-2 está na família dos coronavírus, ele é, em última análise, um tipo de vírus de evolução rápida que continuará a encontrar novas maneiras de entrar em hospedeiros humanos. Por causa disso, uma ameaça nunca será completamente erradicada da existência; portanto, a imunidade colectiva será uma meta difícil de atingir, mesmo que existam vacinas eficazes. O coronavírus, uma gripe e uma vasta gama de alterações respiratórias continuarão a infectar as pessoas e a explorar os sistemas imunológicos mais fracos. Mais de trinta mutações foram identificados nos primeiros meses depois que os governos bloquearam as pessoas. Pelo menos cinco mutações sepulturas foram identificadas em países ao redor do mundo desde então. Se as vacinas são tão importantes para acabar com essa doença infecciosa, por que uma série de vacinas não seria necessária para cada nova cepa? O governo não pode vacinar para sair desta crise de saúde.

A civilização hoje é densamente povoada por, imunocomprometidos que são suscetíveis a complicações de várias doenças respiratórias. Para obter imunidade coletiva a qualquer patógeno respiratório único, o subconjunto mais suscetível da população que melhorar drasticamente sua saúde, nutrindo seus corpos com antioxidantes para ajudar a proteger contra o stress oxidativo e preservar como proteção de vigilância na superfície de suas células imunológicas  - especialmente em seus pulmões.

Além disso, o subconjunto mais suscetível da população precisaria melhorar a capacidade de seu corpo de absorver nutrientes e eliminar o consumo de rotina de alimentos processados, antibióticos e medicamentos antiácidos que diminuem suas vilosidades intestinais, como bactérias benéficas em seu intestino e a fortaleza de sua parede intestinal. Não obstante, os mais fracos precisariam aumentar sua ingestão de superalimentos, vegetais densos em nutrientes, vitamina D,  vitamina C e minerais para ajudar a fortalecer a resposta de células T e as moléculas de imunização inatas de vigilância.

Quando uma parcela mais suscetível da população é reduzida e a saúde da população melhora em geral; então, oferecer uma chance melhor de alcançar imunidade coletiva ao SARS-CoV-2 e suas mutações.

A crise que o mundo enfrenta é maior do que a própria doença infecciosa denominada. A ciência sobre como melhorar a saúde celular, reduzir a inflamação, melhorar a função pulmonar e aumentar a viabilidade das células T é abundante, mas nenhuma dessas medidas é encorajada, incentivada ou obrigatória. Em vez disso, a população recebe uma falsa esperança pela vacinação contínua e repetida, com o perigo de transformar as crianças da América em cobaias experimentais devido à dependência infinita de atualizações de software de mRNA em suas células.

https://www.naturalnews.com/2021-02-11-fauci-demands-use-children-guinea-pigs-covid-vaccine.html

segunda-feira, 17 de maio de 2021

A Comissária Europeia da Saúde apanhada em flagrante delito de corrupção

 

Stélla Kyriakídou

Ou como as grandes empresas farmacêuticas (Big Pharma) vão corrompendo os funcionários de Bruxelas (e não só) a fim de impingir as suas vacinas ainda em período de teste

Segundo o Tribunal de Contas cipriota, a Comissária Europeia da Saúde, Stélla Kyriakídou, não terá conseguido justificar vários depósitos numa conta bancária do seu marido, Kyriakos Kyriakídou, em nome da sociedade Maralo Ltd.

Durante a sua declaração de interesses financeiros, a Sra. Kyriakídou havia omitido que o seu marido é o CEO da Maralo Ltd.

De acordo com o Tribunal de Contas de Chipre, que estudou os movimentos bancários da família Kyriakídou ao abrigo do regulamento relativo às «Pessoas Politicamente Expostas» (PPE), a soma injustificável seria de cerca de 4 milhões de euros.

A Comissária Europeia Kyriakídou desempenhou um papel central nas negociações de compra de vacinas anti-Covid. Com efeito, os Chefes de Estado e de Governo do Conselho Europeu haviam-na encarregado de adquirir, para os seus respectivos Estados, estas vacinas de maneira agrupada, embora essa função não esteja prevista nos Tratados.

Embora ninguém tenha contestado as quantias envolvidas, a Comissária Kyriakídou mascarou várias cláusulas de contratos assinados que ela considera como confidenciais. Estranhamente, a empresa sueco-britânica AstraZeneca não estava submetida a um calendário de entregas.

Segundo o jornalista húngaro Miklos Omkolar (V4NA), a Sra. Kyriakídou esteve já no centro de um vasto caso de corrupção em Chipre durante a nacionalização de todos os centros de tratamento de cancro (câncer-br).

O eurodeputado alemão Sven Giegold (Alliance 90 / Os Verdes) exigiu explicações da Comissão Europeia.

Rede Voltaire

quinta-feira, 13 de maio de 2021

DO EFEITO CARONA OU DA FUGA ÀS URGÊNCIAS

 


 Pedro Almeida Vieira

 «Por via de influencers sanitários, grande parte deles médicos, foi sendo fomentado um estado psicológico na sociedade que redundou num paradoxal paroxismo colectivo: por medo da covid-19, muitas pessoas fugiram do único local que as poderia salvar em caso de doença súbita ou crónica, mesmo quando os sintomas indicavam risco de morte muitíssimo superior à causada pelo SARS-CoV-2. Ou seja, em determinados períodos, bem definidos, e sobretudo por causa de “apelos alarmistas”, muitas pessoas fugiram literalmente dos hospitais por medo e pânico. Preferiam “aguentar” em sofrimentos em casa do que irem ao hospital. Resultado: não se salvaram vidas; mataram-se pessoas. 

Indivíduos como Gustavo Carona, Filipe Froes, Carlos Antunes, Ricardo Mexia, e outros que tais, mais não fizeram, durante meses, do que, aproveitando-se da falta de transparência na informação do Estado, criar ficções catastrofistas em torno da pandemia. E isto sabendo eles, ou pouco se importando se era verdade, que os serviços clínicos destinados à covid-19, mesmo com alguma pressão, nunca estiveram saturados, em praticamente todos os hospitais e em todos os momentos. Pode ter havido colapso – e houve -, mas sobretudo por problemas de gestão, de logística e de planeamento político. 

Como azeite em água, a verdade revela-se. Com o surgimento de alguma informação, ainda escassa, das taxas de ocupação das enfermarias-covid e das UCI-covid durante a pandemia, mostra-se finalmente que aquelas pessoas apenas mentiram, mentiram, mentiram. Estiveram a soldo de uma Narrativa. 

E não satisfeita, foi esta gentinha acicatando as hostes sobre quem contrapunha sobre a necessidade de olhar para a pandemia numa óptima global de Saúde Pública e de gestão de recursos. Fizeram isto com dolo, com coordenação, com clara e evidente intenção. Esta gentinha olhou apenas para o umbigo: e sente-se satisfeita. E dorme satisfeita, recolhendo “louros” e outras prebendas. Pouco lhes importam as mortes que indirectamente causara. 

Este efeito de fuga aos hospitais – que chamarei Efeito Carona, em “homenagem” ao anestesiologista Gustavo Carona -, é muito visível nos gráficos que apresento da evolução da afluência ao Hospital Pedro Hispano, onde o dito exerce. A afluência mensal nas urgências pré-pandemia rondava as 7.175 visitas. Existem neste hospital dois períodos de claro Efeito Carona (pelo menos um deles fomentando pelo dito Doutor Carona): entre Março e Maio de 2020 (visitas ficaram abaixo das 6.000) e sobretudo a partir de Novembro de 2020 com um período de maior quebra em Fevereiro de 2021. Neste último mês, com apenas 4.615, as visitas totalizaram apenas 70% da média dos quatro anos anteriores. Em Janeiro, que teve uma intensa vaga de frio, as urgências do Pedro Hispano tiveram uma quebra de 20%. 

Quantas das pessoas de Matosinhos e arredores que fugiram com medo às urgências terão morrido por causa das suas declarações de Sua Excelência o Doutor Full HD?»


https://farolxxi.pt/2021/05/10/do-efeito-carona-ou-da-fuga-as-urgencias-pedro-almeida-vieira/

Marcha pelas Crianças

 


«Sou o Diogo Cabrita, saído de um internamento hospitalar muito contundente do qual não infiro nenhuma conclusão, mas também não recuso nenhuma consequência ou razão.

Tive uma exuberante resposta inflamatória a um vírus vulgar que pode ser a primeira manifestação de um estado quiescente de menor saúde, ou pode ser uma manifestação indesejada de uma vacina, ou ainda outra coisa qualquer.

Pode, mas não tenho certeza.

Pode, mas não nego janelas de observação.

E a que propósito isto lhe interessa?

Porque percebi que a formatação dos discursos, a precipitação das decisões me incomodou enquanto penava na cama do hospital.

Porque aceitei vacinar-me?

Fui induzido, fui permeável ao foco noticioso, e fui médico clássico porque sempre acreditei em vacinas.

Mas agora estou perante uma necessidade de cidadania.

E se?

E se foi uma manifestação secundária que me alterou o sistema imune?

E colocam-se-me intermináveis perguntas:

E porque estamos com tanta pressa num processo em que temos tão poucas cautelas?

E porque estamos a trilhar um rumo que vai até às crianças sem refletir, sem avaliar resultados, sem ponderar os efeitos da experiência, sem colher toda a informação, nem mesmo quando a evidência demonstrar que há mais de vinte dias em aligeiramento do confinamento não há sinais de recrudescimento?

Porque querem injectar crianças a quem a doença não causa problemas?

teimosia?

Não há rigor científico nessa decisão e não há ponderação nas consequências de usar uma vacina que ainda permanece com muitas faces ocultas.

Vou, se sentir que faz sentido entre os que criticam esta ausência de pensamento crítico, aproveitar para caminhar sobre Lisboa, saindo de Coimbra a pé, usando a convalescença deste episódio, restabelecer-me enquanto chamo atenção para a urgência de parar, escutar, contabilizar, perceber e reflectir sem toleima.

Há milhares de dados da doença que não estão a ser usados na sustentação das doenças.

Há demasiada uniformidade na ignorância.

Até o povo de Madrid mostrou que uma opção mais liberal não condicionava a escolha eleitoral.

A Suécia não se desmembrou nas suas escolhas polémicas.

Sustentar as decisões de modo mais forte é fundamental.

Que acha desta ideia?

Que capacidade de a apoiar teria?

Preciso de apoio para tudo: entrar em Lisboa com milhares de pessoas a pé.

A pé como Gandhi (exigindo pensamento) e a pé porque é um sintoma da não violência.

Preciso de gente convicta que me defenda nas redes sociais enquanto caminho e exijo um intervalo reflexivo e um momento de ponderação sobre o que estamos a fazer com a precipitação e as consequências na nossa liberdade.»

Saiba mais em Marcha pelas Crianças

Retirado daqui

domingo, 9 de maio de 2021

Sobrevivente do Holocausto Vera Sharav: O Código de Nuremberg, “Stop the Master Plan Eugenics!”

 

Masterplan "Eugenics" ontem e hoje

Por Dr. Rudolf Hänsel

O “Neue Rheinische Zeitung NRhZ” de Colônia publicou uma entrevista com a sobrevivente do Holocausto Vera Sharav (1) em 14 de abril. A Sra. Sharav conversou com o advogado Dr. Füllmich e sua equipe sobre “As Raízes do Mal” na 44ª sessão do Comitê de Investigação Corona. Ela descreveu como, quando criança, foi submetida à perseguição pelo fascismo alemão e, portanto, fundou a “Alliance Human Research Protection” nos EUA para proteger as pessoas da arbitrariedade médica e da experimentação humana.

O plano mestre de eugenia de Hitler incluía a “Ação T-4”, o assassinato sistemático de pessoas com deficiências físicas, mentais e psicológicas. O T4 Central Office (abreviatura para o endereço Tiergartenstraße 4) era o responsável. Mais de 200.000 pessoas foram vítimas desses assassinatos de enfermos em 1945. Partindo do plano-mestre de Hitler, a Sra. Sharav veio falar sobre o plano-mestre de hoje “eugenia” de Rockefeller, Gates e Schwab. Sua conclusão foi:

O vírus não é o problema,… é a eugenia. Some-se a isso - como acontecia há 70 anos - o alinhamento da mídia com a prática governamental (2). ”

Portanto, ela fez um apelo urgente aos alemães:

Pare a eugenia do plano mestre!

O chamado Código de Nuremberg também foi mencionado.

Código de Nuremberg

Em 19 de agosto de 1947, o primeiro dos chamados julgamentos de acompanhamento do Tribunal de Crimes de Guerra de Nuremberg terminou diante de um tribunal militar no Palácio da Justiça de Nuremberg. Sete dos 23 médicos e funcionários de saúde acusados ​​foram condenados à morte e executados. Todos foram acusados ​​de experiências médicas criminais e esterilizações forçadas. Como consequência, foram criados critérios legais claros que determinaram até que ponto os experimentos médicos em seres humanos eram experimentos “normais” ou crimes contra a humanidade.

O Código de Nuremberg é, portanto, uma diretriz ética central para preparar e realizar experimentos médicos, psicológicos e outros em humanos e é um dos princípios éticos médicos no treinamento médico. Os dez pontos do Código de Nuremberg de 1947 afirmam que em experimentos médicos em humanos requer:

O consentimento voluntário do sujeito (é) absolutamente necessário. Isso significa que a pessoa em causa deve ser capaz, no sentido jurídico, de dar o seu consentimento; que deve ser capaz de exercer seu julgamento, sem ser influenciado pela força, fraude, malandragem, pressão, pretensão ou qualquer outra forma de persuasão ou coerção; que ele deve ter conhecimento e compreensão suficientes do campo em questão em seus detalhes para ser capaz de tomar uma decisão informada (3). ”

A vacinação corona como uma violação do Código de Nuremberg?

De acordo com o professor Heike Egner , o Tribunal Penal Internacional de Haia “aceitou uma queixa apresentada por Israel por violação do Código de Nuremberg pelo governo israelense e pela Pfizer - a decisão sobre isso está pendente (4)”.

A denúncia foi apresentada por um grupo de advogados, médicos e cidadãos interessados ​​que pretendem exercer o seu direito democrático,

Não receber tratamento médico experimental (vacina COVID) e, portanto, sentir-se sob grande e severa pressão ilegal do governo israelense (5).”

Dr. Rudolf Hänsel é psicólogo e pedagogo graduado.

Notas: 

(1) Veja o vídeo e a transcrição da versão alemã.

(2) Idem

(3) https://de.wikipedia.org/wiki/Nürnberger_Kodex; https://en.wikipedia.org/wiki/Nuremberg_code

(4) https://uniclub.aau.at/corona-impfung-als-verletzung-des-nuernberger-kodex/

(5) Idem

Daqui

DOS INSUSTENTÁVEIS CINISMO E TARTUFICE DOS MEDIA

 

Paulo Figueiredo

O Professor Doutor António Ferreira – Médico Internista, Professor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e ex presidente do Conselho de Administração de uma das mais importantes instituições de saúde do país, o Centro Hospitalar Universitário de S. João, Porto – escreveu recentemente um impactante artigo no jornal “O Observador” onde provava que a ocupação dos hospitais portugueses em contexto de COVID-19 foi notoriamente menor do que o verificado no ano anterior, 2019 – este um ano “não-COVID”, como é agora costume dizer-se, dado que a saúde passou a dividir-se em dois parâmetros apenas: cancro? AVC´s ? Enfartes do miocárdio? Demência? O que é fundamental e unificador é o facto de não serem COVID. Quanto à gravidade e sofrimento envolvidos, tal não importa aos “sábios” que mandam na saúde em Portugal: se é COVID, abram alas e passadeira vermelha; se é não-COVID, pode esperar, o tumor que espere por uma chamada telefónica.

Mas adiante. Usando dados oficiais, incluindo da Administração Central dos Sistemas de Saúde, o Professor António Ferreira mostrou rigorosos e indubitáveis números da ocupação e cuidados hospitalares comparando os anos 2019 e 2020. Em resumo, em 2020 houve menos 700 mil doentes internados; menos 4 milhões e meio de dias de internamento; uma taxa de ocupação de camas inferior em 7%. Tudo isto ao mesmo tempo que nos vendiam (é mesmo essa a palavra) a ideia, repetida massacrantemente todos os dias nas televisões e jornais, de que os hospitais não aguentavam, que era pressão a mais, que íamos morrer todos a bater nas portas que nos atiravam à cara por estarem sobre lotados. Gastaram-se rios de dinheiro a construir hospitais de campanha, a comprar camas nos sectores social e privado, estes sem avental suficiente para o maná pago por todos nós. Condicionou-se a sociedade e cada indivíduo, incluindo as crianças, nos seus direitos e comportamentos. E por aí além, como sabemos e sofremos.

O artigo do Professor António Ferreira foi hoje analisado no deslavado programa da SIC “Polígrafo”. Neste, até porque se tratava de irredutíveis dados oficiais, lá se diagnosticou que sim, que era tudo verdade. O que é sórdido e nauseante é a passividade com que assombrosas revelações como estas são digeridas pelos “media”, assobiando para o lado como se nada se passasse. Porque o que se impunha perante tal demonstração seria promover de imediato um esclarecedor debate entre os “especialistas” do regime e o seu contraditório – como nunca vimos nesta ditadura sanitária negacionista do que é Ciência, porque esta não existe sem confronto e falsificação, como Karl Popper e Thomas Khun nos ensinaram. Que viessem Froes, Mexia, Carlos Antunes, Silva Graça, e outros que tais. E que do outro lado estivessem António Ferreira, Torgal, Fernando Nobre, Diogo Cabrita, Margarida Oliveira, Gabriel Branco. Permitindo aos cidadãos ouvir o conceito e a sua crítica, a perspectiva e o seu contrário, a interpretação e o seu avesso. Reflectir, ponderar, meditar, (re)pensar maduramente.

Mas este serviço à liberdade de pensar naufraga no servilismo e insustentáveis cinismo e tartufice de quem tem a obrigação de nos prestar tão importante serviço público.

Pelo Facebook

A nova proteína de pico do Coronavirus desempenha um papel fundamental adicional na doença

 

Os pesquisadores e colaboradores da Salk mostram como a proteína danifica as células, confirmando a COVID-19 como uma doença principalmente vascular

Por Yuyang Lei , Jiao Zhang e et al.

Os cientistas já sabem há algum tempo que as proteínas “spike” distintas do SARS-CoV-2 ajudam o vírus a infectar seu hospedeiro ao se prender a células saudáveis. Agora, um novo estudo importante mostra que as proteínas de pico do vírus (que se comportam de maneira muito diferente daquelas codificadas com segurança pelas vacinas) também desempenham um papel fundamental na própria doença.

O artigo, publicado em 30 de abril de 2021, na Circulation Research , também mostra conclusivamente que COVID-19 é uma doença vascular, demonstrando exatamente como o vírus SARS-CoV-2 danifica e ataca o sistema vascular em nível celular. As descobertas ajudam a explicar a grande variedade de complicações aparentemente desconexas do COVID-19 e podem abrir a porta para novas pesquisas em terapias mais eficazes.

Muitas pessoas pensam nisso como uma doença respiratória, mas na verdade é uma doença vascular”, diz o professor assistente de pesquisa Uri Manor , co-autor sênior do estudo. “Isso poderia explicar por que algumas pessoas têm derrames e por que algumas pessoas têm problemas em outras partes do corpo. O que há de comum entre eles é que todos têm bases vasculares. ”

Os pesquisadores da Salk colaboraram com cientistas da Universidade da Califórnia em San Diego no artigo, incluindo o co-primeiro autor Jiao Zhang e o co-autor sênior John Shyy, entre outros.

Embora as descobertas em si não sejam inteiramente uma surpresa, o artigo fornece uma confirmação clara e uma explicação detalhada do mecanismo pelo qual a proteína danifica as células vasculares pela primeira vez. Há um consenso crescente de que o SARS-CoV-2 afeta o sistema vascular, mas não se sabe exatamente como isso ocorre. Da mesma forma, os cientistas que estudam outros coronavírus há muito suspeitam que a proteína spike contribuiu para danificar as células endoteliais vasculares, mas esta é a primeira vez que o processo foi documentado.

No novo estudo, os pesquisadores criaram um “pseudovírus” que era cercado pela clássica coroa de proteínas de pico do SARS-CoV-2, mas não continha nenhum vírus real. A exposição a esse pseudovírus resultou em danos aos pulmões e às artérias de um modelo animal - provando que a proteína spike sozinha era suficiente para causar doenças. As amostras de tecido mostraram inflamação nas células endoteliais que revestem as paredes da artéria pulmonar.

A equipe então replicou esse processo em laboratório, expondo células endoteliais saudáveis ​​(que revestem as artérias) à proteína spike. Eles mostraram que a proteína spike danificou as células ao se ligar a ACE2. Essa ligação interrompeu a sinalização molecular do ACE2 para as mitocôndrias (organelas que geram energia para as células), fazendo com que as mitocôndrias se tornassem danificadas e fragmentadas.

Estudos anteriores mostraram um efeito semelhante quando as células foram expostas ao vírus SARS-CoV-2, mas este é o primeiro estudo a mostrar que o dano ocorre quando as células são expostas à proteína spike por conta própria.

Se você remover as capacidades de replicação do vírus, ele ainda terá um grande efeito prejudicial nas células vasculares, simplesmente em virtude de sua capacidade de se ligar a este receptor ACE2, o receptor da proteína S, agora famoso graças ao COVID”, explica Manor . “Estudos adicionais com proteínas de pico mutantes também fornecerão uma nova visão sobre a infecciosidade e gravidade dos vírus SARS CoV-2 mutantes.”

Os pesquisadores esperam examinar mais de perto o mecanismo pelo qual a proteína ACE2 danificada danifica as mitocôndrias e faz com que mudem de forma.

Outros autores do estudo são Yuyang Lei e Zu-Yi Yuan da Universidade Jiaotong em Xi'an, China; Cara R. Schiavon, Leonardo Andrade e Gerald S. Shadel de Salk; Ming He, Hui Shen, Yichi Zhang, Yoshitake Cho, Mark Hepokoski, Jason X.-J. Yuan, Atul Malhotra, Jin Zhang, da Universidade da Califórnia em San Diego; Lili Chen, Qian Yin, Ting Lei, Hongliang Wang e Shengpeng Wang do Centro de Ciências da Saúde da Universidade de Xi'an Jiatong em Xi'an, China.

A pesquisa foi apoiada pelos Institutos Nacionais de Saúde, a Fundação Nacional de Ciências Naturais da China, o Fundo de Ciências Naturais Shaanxi, o Programa Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento, o Primeiro Hospital Afiliado da Universidade Xi'an Jiaotong; e a Universidade Xi'an Jiaotong.

https://www.salk.edu/news-release/the-novel-coronavirus-spike-protein-plays-additional-key-role-in-illness/

sábado, 1 de maio de 2021

Preocupações legais sobre os 'certificados verdes' da UE para viagens COVID

 

Imagem wfbakker2

Por Ciarán McCollum

Um instrumento de significado incomum está silenciosamente a caminho de se tornar lei na Europa: a proposta de um 'Certificado Verde Digital' (DGC). Em votação no plenário do Parlamento Europeu na quarta-feira, o relatório estabelece uma “estrutura universal” para o controle de doenças no espaço Schengen.

A Comissão Europeia apresentou-o como um regresso à liberdade de circulação, essencialmente suspensa pelos Estados-Membros desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou uma pandemia.

No entanto, a DGC, que cria certificados para europeus comprovando que o portador foi vacinado, testado ou obteve imunidade, já começa a perder o brilho.

Na semana passada, a OMS pediu que quaisquer planos para tornar a prova de vacinação uma condição de entrada sejam abandonados , depois que os EUA descartaram a aplicação de cartões de vacinação em seu território.

Portanto, é sensato que a Europa continue com a sua?

A liberdade de circulação é talvez a conquista mais apreciada pela União Europeia, certamente entre os nortistas que procuram férias ao sol sem visto. Na minha casa, a Irlanda do Norte, com o nosso sempre frágil acordo de paz transfronteiriço, temos um apreço especial pela importância de manter as fronteiras abertas.

A recente ameaça da UE de impor uma “fronteira vacinal” entre a Irlanda do Norte e a República pôs em perigo essa paz. A UE não pode se dar ao luxo de mais um erro nas fronteiras, então é do seu próprio interesse que a DGC faça o que diz na lata.

Falta de certeza jurídica

No entanto, uma rápida olhada no conteúdo sugere um caso de rotulagem incorreta ou, pelo menos, de falta de segurança jurídica.

A comissão nos garante que o DGC não restaurará (ou entrincheirará) os controles de fronteira. Mas “quadro universal” só pode ser lido como um eufemismo para cheques dentro da zona Schengen. É o artigo 3 da DGC que cria certificados de vacinação, teste e imunidade.

Os guardas de fronteira terão que inspecioná-los.

Conforme estabelecido no Artigo 3 (1), haverá “verificação transfronteiriça”, realizada pelas “autoridades” dos Estados-Membros mencionadas no Artigo 9 (2). Na ausência de tais verificações, os certificados seriam inúteis e a “estrutura universal” não existiria.

Com viajantes europeus vacinados separados de não vacinados, infectados de não infectados e imunes de não imunes, o DGC, se aplicado, seria uma garantia de discriminação dentro da UE.

Isso simplesmente não é permitido pelo Código de Schengen. O Capítulo II do Código das Fronteiras Schengen  permite a reintrodução temporária das fronteiras internas em algumas circunstâncias, mas isso não inclui uma emergência de saúde pública.

Todo o esforço é ainda mais absurdo se reconhecermos a certeza científica de que ser vacinado não significa que não se possa ser portador do vírus, nem infectar outros.

'Vacinado' ainda pode ser infeccioso

Já sabemos da Agência Europeia de Medicamentos e da OMS, confirmada por uma decisão deste mês do Conseil d'État (Supremo Tribunal da França), que não existe prova de vacinação para conter a propagação do Covid-19.

Entretanto, nos últimos meses, muitos tribunais, incluindo o Tribunal de Recurso de Lisboa e o Tribunal Administrativo de Viena , consideraram que o teste PCR não é fiável e não pode ser utilizado para determinar a infecção; um médico deve realizar um diagnóstico médico adequado. Assim, os certificados DGC são inúteis como prova de que você está infectado, pode ou não pode espalhar o vírus.

Entretanto, o regulamento proposto vai custar caro à Europa.

Existem as implicações financeiras de um regime universal de controle de fronteiras, que envolve o tratamento constante do mais sensível dos tipos de dados: os registros médicos. Há a perda de ideais intrínsecos à democracia europeia. Mas, o que é mais pertinente para mim, é a situação na Irlanda do Norte.

A exposição de motivos considera a liberdade de circulação uma das “conquistas mais queridas” da UE e um “motor da sua economia”.

É também um motor de paz em minha casa. Os irlandeses do norte continuam a ser cidadãos da Europa sem a União e não aceitarão ser controlados ao entrarem no que cerca de um milhão deles consideram seu lar: o Estado-membro vizinho da Irlanda. A perspectiva de violência é terrível.

Apesar desses riscos e ao contrário das Regras de Melhoria recentemente introduzidas, os controles da DGC estão sendo apressados ​​sem nenhuma análise de custo-benefício, avaliação de impacto ou consulta pública - e com debate parlamentar limitado.

Por quê? Bem, nas palavras do chefe da força-tarefa da Covid da comissão, Thierry Breton, ao falar à RTL em março , para que os europeus possam mais uma vez “entrar em um lugar público” e “viver sem ser um risco para o outro”.

Breton poderia realmente querer sugerir que sempre houve, ou pode haver, vida sem risco? O cavalheiro parisiense, ao cruzar sua cidade natal de carro, por exemplo, já encontrou a rotatória de 4 pistas e 12 saídas no Arco do Triunfo?

Essas divisões da população são mesmo temporárias? A UE, não importando os estados membros, não terá voz quando eles terminarem.

De acordo com o Artigo 15, a OMS decidirá quando os controles da DGC serão suspensos. A própria “suspensão” sugere controles que podem retornar. Na verdade, a comissão concede-se o poder de reaplicar a DGC se a OMS declarar outra pandemia, que em 4 de maio de 2009 ela redefiniu como uma propagação de “casos”, em vez de “mortes”.

Com a perspectiva de pandemias não letais contínuas e controles de fronteira baseados principalmente no status de vacinação, a afirmação na exposição de motivos de que a proposta “não pode ser interpretada como estabelecendo uma obrigação ou direito de ser vacinado” parece falsa.

Ciarán McCollum é um advogado da Irlanda do Norte com sede em Belfast e presta consultoria em direito europeu.

(Tradução livre)

Original em euobserver