quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Os enfermeiros devem ser os primeiros a defender o SNS

 

O delegado de propaganda médica dos laboratórios
 

Recentemente, a OCDE indicou que Portugal foi dos países em que a “pandemia mais afectou o acesso aos cuidados primários”, os dados constam no relatório "Health at Glance" da OCDE. Ou terá sido o encerramento deste sector de cuidados de saúde com o propósito mais de empurrar os utentes para o sector privado? O mesmo relatório destaca Portugal como o país com maior cobertura vacinal contra a covid-19.

Duas razões que deveriam levar o governo a reforçar em pessoal e outros recursos os centros de saúde e as USF, em particular, para atendimento de todas as patologias. Mas não, a ministra ainda há pouco referiu que muito possivelmente o atendimento não covid poderá ser prejudicado, atendendo ao elevado número de “casos”, que prevê que atinjam o número record de 37 mil casos de “infecção” na primeira semana de Janeiro.

Ou antes, haverá já casos de outras doenças que não estão a ser atendido devido à dificuldade de acesso aos cuidados primários que continuam em verdadeiro lock-out, com chamadas telefónicas por atender, mas quando lá nos deslocamos não se vê número de utentes que justifique tal situação. É mais o alarmismo mediático em tom capcioso.

O mesmo acontece com as urgências hospitalares, com as notícias mais que alarmistas de “Falta de resposta do SNS24 e dos centros de saúde pressiona urgências dos hospitais”.  Levando a que alguns médicos, e mais concretamente a Ordem dos ditos, a afirmar que “Vai ser preciso mudar de estratégia”.

Se, por exemplo, em Março de 2020, o número de consultas presenciais diminuiu 66% face ao mesmo mês de 2019, e apesar do aumento das consultas à distância, online ou telefónicas, também se registaram-se mais 20 mil mortes por excesso, ou seja, 2024,9 mortes por milhão de habitantes, acima da média dos países da OCDE, no mesmo período.

E o engraçado, sem grande piada, é que para além da diminuição dos cuidados primários presenciais, também as idas às urgências diminuíram, nomeadamente a admissão de doentes com enfarte agudo do miocárdio e AVC. E é para continuar com esta política que o noticiário das “urgências a rebentar pelas costuras” se repete este ano. Com o facto curioso de que o vírus está mais benévolo (a dita “variante” ómicron), porque já se adaptou ao hospedeiro e este ao dito num abraço evolutivo de um mesmo biota.

Mas, no outro lado da realidade, os enfermeiros, assim como os restantes trabalhadores do SNS, realizaram mais 5 milhões de horas extraordinárias, num total de 18,5 milhões, nos primeiros nove meses do ano de 2021, segundo dados da ACSS.

E as horas extraordinárias e prestações de serviço já custaram mais de 400 milhões de euros ao SNS, dinheiro que poderia ter sido investido na contratação efectiva de mais trabalhadores. No entanto, o governo e a ministra entenderam por bem sacrificar os trabalhadores, e em particular os enfermeiros, e simultaneamente engordar os privados.

Face a esta política de desprezo do governo em relação aos enfermeiros e aos cidadãos utentes do SNS, é inteiramente correcto que aqueles profissionais tomem algumas medidas em sua defesa, embora ainda muito parcelares e inconsequentes: mais de 3 mil enfermeiros, segundo a Ordem, apresentaram escusa de responsabilidade.

E as manifestações de desagrado vão surgindo: “Os enfermeiros do serviço de cirurgia geral de homens do Hospital de Vila Nova de Gaia apresentaram recusa de responsabilidades no cuidado dos doentes. Os profissionais denunciam falta de condições estruturais do serviço e um número insuficiente de recursos humanos”.

Ou “Os enfermeiros do Hospital Garcia de Orta, em Almada, denunciaram hoje a situação de “exaustão e desmotivação” em que se encontram, face ao aumento do volume de trabalho e ao “não pagamento de 20 mil horas de trabalho extraordinário”.

No entanto, é notícia. “Médicos de família alertam para "caos absoluto" nos centros de saúde”, “OMS alerta para grande número de hospitalizações com variante Ómicron” e “Portugal bate recorde de infeções. Ministra avisa que ainda vão subir”. Mas se passarmos pelas USF ou pelas urgências hospitalares (Hospital dos Covões e HUC), como fizemos, à semelhança do que acontecera em relação às UCI do HUC no ano passado, podemos verificar que ou estão quase vazias, com poucos utentes e alguns na rua à chuva porque os seguranças não os deixam entrar (?), no caso das duas primeiras, ou com a lotação ainda longe de esgotar, no caso das UCI no ano passado.

A intenção na prática do governo do PS e do senhor Costa, embora contrariando o discurso, é a de disfarçada e paulatinamente ir degradando o SNS, engordando os interesses privados (não será por acaso que o secretário Lacerda nem disfarça o seu papel de agente directo) e, pelo outro, lançar no desânimo e  na exaustão a grande maioria dos enfermeiros e restantes profissionais do SNS.

Catarina Martins diz que “SNS só melhora se PS não tiver maioria absoluta”, talvez a pensar no acesso ao pote, é que nós dizemos que para salvar o SNS, nem PS e nem PSD!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

A propósito do "Conselho de Administração do Hospital de S. João pede demissão"

 

No "JN"

O que aconteceu no H. S. João, independentemente dos contornos específicos do acidente, revela um problema de fundo muito mais grave: a degradação do SNS em termos de falta de pessoal, de falta de investimento em novos equipamentos e instalações, muitas das quais em estado avançado de degradação.

Morrerem doentes ou ficarem feridos devido a um incêndio num hospital central de um país da União Europeia - não estamos na Índia! - é completamente inconcebível e inaceitável. Esta morte, que todos nós lamentamos, deve ser colocada na conta corrente das mortes que aconteceram durante o governo do PS e do senhor Costa.

Sabemos antecipadamente que a culpa vai morrer solteira ou então o peixe-miúdo servirá de bode-expiatório, quando é na CP ou na auto-estrada com algum acidente que envolva mortes, ou foi o maquinista ou o trabalhador que anda nas obras da via. Aqui vai ser um doente que possivelmente não estaria na posse de todas as sua faculdades mentais.

Quanto à questão de se fumar dentro dos serviços, tirando os doentes de psiquiatria que possuem espaços próprios para o efeito, os doentes sabem perfeitamente, e geralmente cumprem, que é proibido. Quem anda pelos hospitais do SNS sabe que quem fuma dentro das instalações, ou são os médicos (alguns) nos bar do serviço ou outro pessoal em cargo de chefia que, aproveitando o privilégio de possuir gabinete, comete o "crime" recatadamente, não se preocupando em eliminar os vestígios. Conhecemos uma enfermeira chefe que passava o tempo a fumar dentro do gabinete e quando se entrava, era cá um pivete.

Devemos lembrar um acontecimento semelhante, ocorrido nos HUC há alguns anos, onde morreu uma doente por se encontrar imobilizada e ter incendiado a cama com o cigarro. A questão foi rapidamente encoberta e a família foi indemnizada em 20 mil contos. O director do serviço tratou do assunto corporativa e amigavelmente e uma das enfermeiras envolvidas no incidente, que ocorreu durante a noite, ainda pôde chegar a chefe.

O Conselho de Administração do Hospital de S. João do Porto pediu a demissão, só pecará por tardia, na medida em que já há algum tempo houve chefes de serviço que colocaram o lugar à disposição por considerarem que não havia as condições necessárias para a oferta de cuidados de saúde de qualidade, querendo com isso responsabilizar o governo.

Sabemos também que alguns elementos dos CA's se comportam como comissários políticos, fazendo jus ao facto de terem sido nomeados pelo governo, mas nem todos. E, aproveitando o nefasto acontecimento, todos os CA's dos hospitais públicos deveriam fazer o mesmo, pedirem a demissão.

Os enfermeiros, que geralmente se encontram na primeira linha do atendimento aos doentes e quase por norma são os que mais sofrem quando acontece acidentes deste género, ou, como é notícia com enfermeiro que foi agredido no Hospital de Aveiro, são quem dá a cara pela instituição, embora sejam muito mal remunerados para o efeito, e todo o seu trabalho nunca é devidamente reconhecido, deverão tomar uma atitude de repúdio de mais uma prova da degradação do SNS.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

NO CHUC... É VIA VERDE TINTO...

 

Por Rui Melo Pato

Um bom resultado da destruição do SNS pelos governos do PS e PSD, no caso concreto pela desactivação do Hospital dos Covões em Coimbra.

Neste tempo de governos desde o do PS/Sócrates para cá, foram encerradas cerca de 3000 mil camas em todo o SNS, enquanto abriam hospitais privados e os já existentes iam aumentando a capacidade já que o mercado lhes era aberto.

E em Coimbra foram cerca de 500 camas que foram destruídas nos diversos hospitais públicos que foram concentrados num só, CHUC, alegadamente para “racionalização” de recursos.

O caso relatado refere-se a um sobrinho de uma personagem histórica do PS, Manuel Alegre. O que ela pensará sobre o acontecimento?

Diz Rui Pato na sua página do face:

«Hoje um amigo meu de 54 anos teve um enfarte agudo do miocárdio. Foi imediatamente transportado para o CHUC e logo sujeito a um cateterismo cardíaco e aos procedimentos necessários ao caso clínico, tendo ficado praticamente com a permeabilidade coronária restabelecida. Até aqui a Via Verde Coronária correu bem...muitíssimo bem!

Terminado o procedimento feito na sala de cardiologia de intervenção era necessário fazer o recobro.

Pois o CHUC (Hospitais da Universidade e Hospital Geral dos Covões) decidiu que esse meu amigo iria fazer o recobro do tratamento ao recente enfarte ...para o Serviço de Urgência!!! Ou seja...para o inferno!!! O meu amigo ficou transtornado, agitado e, posteriormente enviaram o doente para um sítio "melhor" uma enfermaria de medicina /mulheres com capacidade para 20 camas mas que deviam lá estar mais de 30 doentes...as enfermeiras nem conseguiam chegar às camas... o meu amigo ficou de tal maneira agitado e revoltado que se vestiu e fugiu...fugiu mesmo, foi-se embora do hospital...horas depois de um enfarte agudo!!!

Foi para casa de familiares e, mais tarde, recebeu informação do CHUC, que entretanto o procuraram, para onde regressou... para um quarto que lá conseguiram arranjar.

Recorde-se que no polo dos Covões, até há pouco tempo se realizavam este tipo de exames com todas as condições para a intervenção e para o recobro monitorizado...e agora está com enormes áreas vazias...e com equipamentos subaproveitados!

Mandar um doente pouco depois de fazer o tratamento a um enfarte agudo fazer o recobro no Serviço de Urgências...é uma grosseira negligência médica e é transformar a Via Verde Coronária em Via Verde Tinto...»

Ver notícia em https://digital-luso.com/sobrinho-de-manuel-alegre-foge-de-hospital-desesperado-com-barulho-das-urgencias/

segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

"É desta forma que se destrói o SNS não assegurando meios mínimos que este necessita para funcionar, e se promove o negócio privado de saúde em Portugal"

O SNS EM CRISE GRAVE NÃO RESPONDE ÀS NECESSIDADES DOS PORTUGUESES E OS 1100 MILHÕES €, AGORA ANUNCIADOS PARA CAPITAL, SÃO AFINAL PARA PAGAR DIVIDAS DO SNS

por Eugénio Rosa

A demissão de direções clínicas e de médicos em vários hospitais importantes do SNS por falta de condições de trabalho (diretor clinico e de 84 médicos no Centro Hospitalar de Setúbal, de 10 chefias da equipa de cirurgia do Hospital de Santa Maria, da demissão dos médicos responsáveis pela Urgência Metropolitana de Psiquiatria do Porto, UMPP, etc.), noticiados pelo órgãos de comunicação social, devia servir de alerta para que o governo tomasse medidas imediatas reais para reforçar de uma forma efetiva o SNS, combatendo a falta crescente de meios para responder não só à pandemia mas também em relação às doenças não-Covid.

Mas o que infelizmente se tem assistido é desvalorização dos problemas existentes, como fez a ministra da Saúde, ao considerar como um problema de falta de resiliência dos profissionais de saúde, ou como sistematicamente têm feito as ARS, com declarações de que o problema está a ser ou vai ser resolvido, mas depois tudo continua a mesma. Neste estudo, utilizando dados oficiais, vamos mostrar que os problemas que enfrenta o SNS são reais e enormes, e têm-se agravado perante a passividade e incapacidade do governo.

O Nº DE CONSULTAS MENSAIS NOS CENTROS DE SAÚDE DIMINUIU MAIS DE UM MILHÃO, METADE NÃO SÃO PRESENCIAIS, E 51% DAS URGENCIAS NOS HOSPITAIS SÃO DOS CENTROS DE SAÚDE SE ESTES FUNCIONASSEM

Os dados do quadro 1, do Portal transparência do SNS, são indicadores importantes e elucidativos do que está a suceder em áreas importantes do SNS com consequências para a saúde dos portugueses.

Quadro 1 - Portugueses com médicos e sem médicos de família, consultas por presenciais e não presenciais, e urgências hospitalares por gravidade de risco de vida em 2019 e em 2021

Nos Centro de Saúde, se se comparar nov.2019 (ano anterior à pandemia) com nov.2021, o número de utentes com médico família diminuiu em 232.776, e o número dos utentes sem médico de família aumentou de 689.942 para 1.081.136, portanto uma subida impressionante de 56,3%. Nos Centro de Saúde, se se comparar o mês de dez.2019 (último mês do ano anterior à pandemia) com out.2021, conclui-se que as consultas presenciais diminuíram em 169.252 (-11,2%), enquanto as consultas não presencias, por telefone de muito menor qualidade, aumentaram em 807.128, portanto (+119,1%).

É cada vez mais difícil para os portugueses marcar uma consulta presencial nos centros de saúde (leva-se meses para o conseguir) porque os médicos de família foram mobilizados pelas chefias do SNS, naturalmente por decisão do governo, para fazer o acompanhamento, por telefone, dos infetados pelo COVID, embora isso esteja a destruir a rede de cuidados primários, e a atrasar o diagnóstico de doenças fatais o que aumenta a mortalidade de doenças não COVD.19. Os dados do quadro 1 também revelam, comparando out.2019 com out.2021, que o número de urgências nos hospitais diminuiu significativamente (-1.569.522) e que o número de situações que podiam ser resolvidas nos Centros de Saúde, se estes funcionassem plenamente, é mais de metade.

O INVESTIMENTO NO SNS EM 2021 É AINDA INFERIOR AO DE 2020, O ORÇAMENTO APROVADO PARA ESTE ANO É JÁ CLARAMENTE INSUFICIENTE, O QUE REVELA QUE O SUBFINANCIAMENTO DO SNS CONTINUA

A Direção Geral do Orçamento (DGO) do Ministério das Finanças divulgou recentemente a execução do Orçamento do Estado referente ao período janeiro/outubro 2021. Nessa informação, relativamente ao SNS, consta o quadro 2 que transcrevemos seguidamente com as rúbricas principais. 

Segundo o orçamento do SNS aprovado pelo governo, a receita total efetiva do SNS aumenta, entre 2020 e 2021, apenas 353 milhões €, pois passa de 11.162 milhões € para 11.515 milhões €, valor muito inferior ao 745 milhões € anunciados pelo governo aquando do debate do OE-2021, enquanto a despesa realizada total já aumentou 741 milhões € só no período de jan./out de 2021, (entre 2020 e 2021, passou de 9.112 milhões € para 9.853 milhões €).

No fim de out.2021, o saldo negativo do SNS já era de -389 milhões € (em 2020: -43 milhões €) Outro aspeto fortemente negativo, até tendo em conta a falta de condições de trabalho no SNS, onde falta tudo desde equipamentos (os que existem, na sua maioria, já estão degradados ou obsoletos), instalações, etc. é o baixo nível de realização de investimento insuficiente previsto para 2021.

Para 2021, estão previstos 273 milhões € de investimentos no SNS, mas até out.2021 só tinham sido realizados 161 milhões € (58,7%), portanto um valor inferior em cerca de 30% ao realizado em 2020 no mesmo período, que prova que a falta de instalações e de equipamentos no SNS, que já é enorme, vai-se agravar ainda mais.

Os dados da DGO do quadro 2 mostram que os valores orçamentados para o SNS em 2021, são insuficientes, o que revela que a suborçamentação e o subfinanciamento crónico do SNS continuam com consequências gravíssimas, pois desorganiza e desresponsabiliza a atividade do SNS, e determina custos acrescidos para o SNS.

A MENTIRA DO REFORÇO DE 745 MILHÕES € PARA O SNS NO OE-2021, O AUMENTO ENORME DA DIVIDA DO SNS A FORNECEDORES E OS 1100 MILHÕES € PARA CAPITAL QUE AFINAL SÃO PARA PAGAR DIVIDA

Durante o debate do Orçamento do Estado para 2021, um dos temas de propaganda mais repetido pelo governo e pelo PS foi de que, em 2021, “O Governo vai reforçar o Serviço Nacional de Saúde (SNS) com mais 745 milhões de euros, tendo em vista a redução da dívida e o aumento da capacidade de resposta e de produção do SNS”, que depois se transformou numa grande mentira pois o aumento foi apenas metade com provam os dados da DGO do quadro 2.

Como consequência, para funcionar, o SNS teve-se de endividar enormemente como mostra quadro 3

Em 10 meses apenas (dez.2020/out.2021), a divida total do SNS a fornecedores externos aumentou em 452,6 milhões €, ou seja, em 29,9%. Mas, no mesmo período, a divida vencida (mais de 90 dias) cresceu em 89,3% (+553,2 milhões €) e os pagamentos em atraso, tendo em conta o prazo estabelecido, aumentaram em 271,1% (+408,4 milhões €).

A situação financeira do SNS é dramática, impedindo o seu funcionamento normal, assim como é um obstáculo a melhores condições de trabalho de que se queixam e denunciam, com razão, os profissionais de saúde. O compromisso do governo em reforçar o SNS foi, mais uma vez, uma grande mentira com que se procura enganar e manipular a opinião publica. Foi uma das razões mais importantes do chumbo da proposta de OE-2022, como já afirmaram os partidos de esquerda.

Perante o agravamento da crise financeira do SNS, que o impede de dar uma resposta minimamente satisfatória aos doentes COVID e aos doentes não-COVID o governo anunciou (noticiado pelos media) que vai aumentar o capital dos Hospitais do SNS em 1100 milhões € (Costa já falou depois em 750M€, os da propaganda) que, de acordo com as normas, deviam ser para investimento. No entanto, isso não acontecerá porque esses fundos, segundo orientações do governo, serão utilizados para amortizar a dívida, e os equipamentos continuarão a se degradarem e a serem cada vez mais insuficientes e as condições de trabalho continuarão inaceitáveis e o SNS sem meios. Mas registando em Capital, não conta para o défice orçamental.

É desta forma que se destrói o SNS não assegurando meios mínimos que este necessita para funcionar, e se promove o negócio privado de saúde em Portugal.

Eugénio Rosa, edr2@netcabo.pt , 12-12-2021

Ver em eugeniorosa.com

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Síndrome da Imunodeficiência Adquirida por Vacina (VAIDS)

 

A imagem em destaque em AFLDS

“Devemos Ver Esta Erosão Imunológica Mais Amplamente”

Por Frontline Doctors

America's Frontline Doctors 5 de dezembro de 2021

"Se a erosão imunológica ocorrer após duas doses e apenas alguns meses, como podemos excluir a possibilidade de que os efeitos de um 'reforço' não testado não corroam mais rapidamente e em maior extensão?"

Um estudo do Lancet comparando pessoas vacinadas e não vacinadas na Suécia foi conduzido entre 1,6 milhões de indivíduos ao longo de nove meses. Ele mostrou que a proteção contra o COVID-19 sintomático diminuiu com o tempo, de modo que, em seis meses, alguns dos grupos vacinados mais vulneráveis ​​corriam maior risco do que seus pares não vacinados.

Os médicos estão chamando esse fenômeno de “erosão imunológica” ou “imunodeficiência adquirida” repetidamente vacinada, responsável pela elevada incidência de miocardite e outras doenças pós-vacinais que as afetam mais rapidamente, resultando em morte, ou mais lentamente, resultando em doenças crônicas doença.

As vacinas COVID não são vacinas tradicionais. Em vez disso, eles fazem com que as células reproduzam uma parte do vírus SARS-CoV-2, a proteína spike. As vacinas, portanto, induzem o corpo a criar proteínas de pico. Uma pessoa só cria anticorpos contra essa porção limitada (a proteína do pico) do vírus. Isso tem vários efeitos deletérios a jusante.

Primeiro, essas vacinas “treinam mal” o sistema imunológico para reconhecer apenas uma pequena parte do vírus (a proteína do pico). Variantes que se diferenciam, mesmo que ligeiramente, nessa proteína conseguem escapar do estreito espectro de anticorpos criado pelas vacinas.

Em segundo lugar, as vacinas criam “viciados em vacinas”, o que significa que as pessoas se tornam dependentes de doses de reforço regulares, porque foram “vacinadas” apenas contra uma pequena porção de um vírus mutante. O Ministro da Saúde australiano, Dr. Kerry Chant, afirmou que COVID estará conosco para sempre e as pessoas "terão que se acostumar" a tomar vacinas infinitas. “Este será um ciclo regular de vacinação e revacinação.”

Terceiro, as vacinas não previnem a infecção no nariz e nas vias aéreas superiores, e os indivíduos vacinados mostraram ter cargas virais muito maiores nessas regiões. Isso faz com que os vacinados se tornem “super espalhadores”, pois carregam cargas virais extremamente altas.

Além disso, os vacinados tornam-se mais clinicamente enfermos do que os não vacinados. A Escócia relatou que a taxa de mortalidade por infecção em vacinados é 3,3 vezes superior aos não vacinados, e o risco de morte se hospitalizados é 2,15 vezes superior aos não vacinados.

Uma reportagem de junho no Canal 12 de Notícias de Israel revelou que nos meses desde que as vacinas foram lançadas, 6.765 pessoas que receberam as duas vacinas contraíram coronavírus, enquanto o rastreamento epidemiológico revelou que mais 3.133 pessoas contraíram COVID-19 desses indivíduos vacinados.

Enquanto isso, os pesquisadores do New England Journal of Medicine descobriram que a resposta autoimune à proteína spike do coronavírus pode durar indefinidamente: “Os anticorpos Ab2 que se ligam ao receptor original em células normais, portanto, têm o potencial de mediar efeitos profundos na célula que podem resultar em alterações patológicas , particularmente a longo prazo - muito depois de o próprio antígeno original ter desaparecido. ” Esses anticorpos produzidos contra a proteína do pico do coronavírus podem ser responsáveis ​​pela atual onda sem precedentes de miocardite e doenças neurológicas, e ainda por mais problemas no futuro.

A resposta autoimune indefinida e não controlada à proteína de pico do coronavírus pode produzir uma onda de anticorpos chamados anticorpos anti-idiotipo ou Ab2s que continuam a danificar corpos humanos muito depois de limpar o próprio Sars-Cov-2 ou aquelas proteínas de pico que as injeções fazem com que as células do corpo produzir, explicou o ex - repórter do New York Times  Alex Berenson.

Os anticorpos da proteína Spike podem, eles próprios, produzir uma segunda onda de anticorpos, denominados anticorpos anti-idiotipo ou Ab2s. Esses Ab2s podem modular a resposta inicial do sistema imunológico ligando-se e destruindo a primeira onda de anticorpos.

“Nosso sistema imunológico produz esses anticorpos em resposta à vacinação e à infecção natural com COVID”, escreveu Berenson. “No entanto - embora os pesquisadores não digam isso explicitamente, possivelmente porque isso seria politicamente insustentável - os níveis de anticorpos da proteína do pico são MUITO mais altos após a vacinação do que com a infecção. Assim, a resposta a jusante à vacinação pode ser mais grave.”

O diretor de ciência da America's Frontline Doctors ( AFLDS ), ex-vice-presidente da Pfizer, Michael Yeadon, respondeu à pesquisa: “Isso não tem precedentes. O que está acontecendo não é compreendido.

“Comentaristas da TV israelense relataram que contatos no Ministério da Saúde denominaram isso de 'erosão imunológica':

“Enquanto alguns temem que os anticorpos IgG no sangue diminuam com o tempo, não estou convencido de que esta seja uma medida relevante”, continuou Yeadon. “A infecção pelo vírus respiratório começa nos pulmões e na nasofaringe. Nenhum deles está protegido por anticorpos sanguíneos, que são moléculas grandes demais para se difundir no tecido das vias aéreas. O que protege contra a infecção e a replicação viral inicial são os anticorpos IgA secretores e as células T nas vias respiratórias, nenhum dos quais foi estudado em qualquer ensaio de eficácia.

“Os dados empíricos são muito preocupantes. Atualmente, na maioria dos países, grandes frações da população foram vacinadas. Se o estudo sueco for um guia, devemos antecipar ver essa erosão imunológica de forma mais ampla. O aspecto mais preocupante desse estudo é que aqueles que mais precisam de proteção são aqueles nos quais a erosão imunológica é mais acentuada: idosos, homens e pessoas com comorbilidades.

“Alguns usaram os resultados deste estudo para apoiar o uso generalizado das chamadas doses de 'reforço'. É preciso dizer: ninguém possui dados de segurança sobre esse plano. Se a erosão imunológica ocorrer depois de duas doses e apenas alguns meses, como podemos excluir a possibilidade de que os efeitos de um "reforço" não testado não diminuam mais rapidamente e em maior extensão? E qual seria então a resposta? Uma quarta injeção. Loucura.

“Já passou da hora em que tratamentos medicamentosos seguros e eficazes fossem usados ​​como a principal resposta à infecção sintomática (antivirais, corticosteróides, anti-inflamatórios).

“Desta forma, não expomos populações inteiras a intervenções médicas experimentais quando apenas uma fração muito pequena da população está sob risco notável deste vírus, que, todo exagero à parte, não é de forma alguma excepcional em sua letalidade em comparação com numerosos outros, como a gripe sazonal.”

Yeadon concluiu:

“A Europa está praticamente perdida. As luzes estão se apagando. Áustria e Alemanha agora submetem seus não vacinados à prisão domiciliar. Na Grécia, os não vacinados estão sujeitos a multas crescentes, cujo não pagamento é convertido em pena de prisão. Na Lituânia, os não vacinados são excluídos da sociedade. As campanhas de reforço estão funcionando a todo vapor em todos os lugares.

“Alguém, em algum lugar sabe o que vai acontecer. A erosão da imunidade piorará mais rapidamente e em maior extensão após esse "reforço" não testado? O governo do Reino Unido já disse que a quarta injeção deve ocorrer apenas três meses após a terceira. É uma loucura total. No entanto, é tamanho o controle hermético da mídia que quase nada surge na consciência pública.”

A fonte original: America's Frontline Doctors

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

As crianças são a linha de culpa na narrativa da vacina Covid que expõe a fraude

 

Por Vasko Kohlmayer

Quando uma falha geológica se abre na superfície da Terra, ela revela a presença de uma descontinuidade estrutural subjacente que não era previamente suspeitada por aqueles que passavam casualmente. Aqueles que passam por ela de repente percebem que as coisas não são o que parecem e que forças poderosas estão agindo sob seus pés, as quais podem explodir em cenas de grande agitação.

Às vezes, mesmo os mais hábeis enganadores e manipuladores cometem um ato que é tão totalmente ilógico e patentemente sem sentido que abre uma fissura profunda em sua narrativa que revela a imensidão e a profundidade de sua fraude para todos com olhos para ver.

Os vacinadores cometeram um desses atos quando insistiram que crianças a partir dos cinco anos recebessem as injeções.

É amplamente conhecido que crianças saudáveis ​​têm risco virtualmente zero de resultados graves com o Coronavírus. O próprio CDC nos disse que nos Estados Unidos apenas 66 crianças menores de 12 anos morreram de Covid nos últimos 12 meses. A vasta maioria - senão todas - dessas crianças infelizes sofria de condições graves de risco de vida. Se assumirmos generosamente que 10 dessas crianças eram saudáveis, então a probabilidade de uma criança saudável ser atingida por um raio é mil por cento maior do que a de um americano morrendo de Covid 19. (Para referência, havia 120 pessoas atingidas por um raio em 2019 nos Estados Unidos.)

Embora as chances de crianças pequenas morrerem de Covid sejam infinitesimalmente pequenas, os perigos de lesões e morte por vacinas são reais. Nós sabemos agora que as vacinas Covid são de longe as vacinas mais mortais e perigosas já lançadas sobre a humanidade. A saber, eles são oitocentas vezes mais letais do que a notória vacina contra a varíola, que anteriormente reivindicou essa distinção infame.

Para ver até que ponto as vacinas da Covid são letais, considere a tabela abaixo. Este gráfico apresenta dados do banco de dados VAERS. VAERS, como você deve saber, significa Sistema de Notificação de Eventos Adversos de Vacinas, que é uma instituição administrada pelo governo que coleta informações sobre os efeitos colaterais da vacina.

O gráfico mostra o número de notificações anuais de óbitos após a vacinação nos últimos trinta anos. Como você pode ver, os números mantiveram-se relativamente estáveis ​​de 1990 a 2020, e geralmente eram menos de 500 casos por ano. Isso mudou drasticamente no final de 2020, quando as vacinas da Covid foram introduzidas. Nesse ponto, vemos uma rápida explosão de relatos de mortes. O aumento é tão exponencial que a linha do gráfico dispara quase verticalmente.

 

Ver a fonte do gráfico aqui.

É surpreendente e revelador que nos últimos 11 meses houve mais relatos de mortes por vacinas do que nos 29 anos anteriores combinados.

Isso deve levantar bandeiras vermelhas porque é uma boa indicação de que provavelmente há algo muito errado com as vacinas da Covid e que esses fármacos concebidos apressadamente e testados de forma inadequada estão causando mortes em uma escala sem precedentes.

O impulso para injetar essas misturas em crianças que, para todos os efeitos práticos, não correm o risco de contrair a própria doença é, portanto, absurdo.

A miocardite e a pericardite têm sido uma preocupação especial nos jovens. O esforço equivocado já está dando seus frutos horríveis, pois crianças pequenas morrem de ataques cardíacos e derrames em números nunca vistos antes.

De acordo com uma análise de custo-benefício conduzida por Toby Rogers, Ph.D., na faixa etária de 5 a 11 anos, 117 crianças saudáveis ​​terão que morrer de efeitos colaterais relacionados à vacina para salvar uma criança da morte de Covid 19. Para que você não fique tentado a pensar que esta é a previsão de algum teórico da conspiração marginal, recomendamos que você verifique as credenciais do Dr. Rogers. Ele se especializou profissionalmente precisamente neste tipo de análise por vários anos.

Nem a vacinação de crianças trará quaisquer benefícios para a comunidade em geral. Agora sabemos que as vacinas não protegerão as crianças de contrair infecções e transmiti-las a outras pessoas. Recebemos isso de não menos autoridade do que a diretora do CDC, Rochelle Walensky, que confessou em sua entrevista de 5 de agosto à CNN que as vacinas não podem mais “prevenir a transmissão”.

A admissão de Walensky foi totalmente corroborada por dados provenientes de países altamente vacinados. Vários desses países - com taxas de vacinação de 75 por cento ou mais - não só não alcançaram a imunidade de rebanho prometida, como também experimentaram um grande aumento de casos . Tanto para as vacinas reduzindo a incidência da Covid 19 na população.

Impor vacinas sobre as crianças é completamente ilógico e não faz sentido do ponto de vista da saúde individual ou pública.

Dado que as crianças têm risco virtualmente zero de Covid grave e injetá-las não reduzirá a propagação da infecção, a vacinação de crianças é uma medida completamente sem sentido. Isso deveria ser ainda mais óbvio à luz dos graves riscos que essas vacinas acarretam.

O absurdo grotesco de vacinar crianças contra Covid revela claramente a natureza fraudulenta de todo o empreendimento de vacinação. O impulso para socar as crianças abre uma grande falha na narrativa da vacinação, que se baseia na alegação de que tudo isso está sendo feito em nome da saúde pública.

O fato de aqueles que estão promovendo essa falsa narrativa estarem dispostos a brincar com a vida das crianças em troca de nenhum benefício demonstrável para a saúde das crianças ou da sociedade, expõe a natureza sinistra das forças que impulsionam esse processo.

O impulso de injetar crianças expõe a empresa de vacinação à imensa fraude e à operação de iluminação a gás que realmente é.

Daqui

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

A prática clínica justifica fortemente uma abordagem proativa para o uso de vitamina D

 

Por Joel S. Hirschhorn 

Parece haver uma recusa interminável por parte do establishment de saúde pública em combater a pandemia com as melhores ferramentas baseadas na ciência. Em vez disso, eles continuam vendendo vacinas.

Grandes pesquisas alemãs fornecem evidências médicas inequívocas de que o governo deveria estar defendendo fortemente duas ações: 1. Tome suplementos de vitamina D e 2. Faça exames de sangue para vitamina D.

O título deste artigo de jornal de outubro de 2021 diz tudo: "COVID-19 risco de mortalidade correlaciona-se inversamente com o status da vitamina D3, e uma taxa de mortalidade próxima de zero poderia teoricamente ser alcançada em 50 ng / ml 25 (OH) D3: resultados de um Revisão Sistemática e Meta-Análise.” [25 (OH) D3 refere-se ao metabólito da vitamina no sangue]

Em outras palavras, há evidências claras de que quanto menor o nível de vitamina D, maior o risco de morrer de infecção por COVID. Além disso, os dados mostram claramente que você precisa de um nível de sangue de pelo menos 50 ng / ml.

As probabilidades são, no entanto, de que muito poucas pessoas foram testadas para seu nível de vitamina D. Esta é uma situação em que esperar pelo teste não é a abordagem prudente. Os comprimidos de vitamina D são muito baratos e é perfeitamente seguro tomar uma dose diária saudável para manter um bom sistema imunológico. Eu tomo 4.000 UI duas vezes ao dia.

Aqui estão alguns destaques desta pesquisa e outras fontes; a discussão tem como objetivo divulgar informações não veiculadas por Big Media, Big Government e Big Pharma.

A vitamina D é um preditor preciso de infecção por COVID. Sua deficiência é tão significativa, e talvez mais, do que as condições médicas subjacentes mais comumente discutidas, incluindo a obesidade.

Para ficar claro, existe um nível de vitamina D para uma estratégia eficaz em nível pessoal e populacional para prevenir ou mitigar novos surtos e surtos de COVID que estão relacionados à redução da eficácia da vacina e novas variantes.

No estudo alemão, quinze outros estudos foram citados que mostraram baixos níveis de vitamina D estavam relacionados a casos de infecção COVID grave, e sete estudos que encontraram resultados positivos no tratamento de pacientes doentes com a vitamina.

O estudo alemão observou: “A descoberta de que a maioria dos pacientes com SARS-CoV-2 internados em hospitais tem níveis sanguíneos de vitamina D3 muito baixos é inquestionável até mesmo pelos oponentes da suplementação de vitamina D.”

O estudo alemão “acompanhou 1.601 pacientes hospitalizados, 784 que tiveram seus níveis de vitamina D medidos um dia após a admissão e 817 cujos níveis de vitamina D eram conhecidos antes da infecção. E os pesquisadores também analisaram os níveis médios de vitamina D3 em longo prazo documentados para 19 países. O valor mediano de vitamina D observado em todas as coortes de estudo coletadas foi de 23,2 ng / ml, o que é claramente muito baixo para funcionar efetivamente contra COVID. ”

Por que essa vitamina funciona tão bem? O estudo alemão explicou: A principal causa de uma reação grave de COVID resulta de uma "tempestade de citocinas". Isso se refere ao sistema imunológico do corpo liberando muitas citocinas tóxicas como parte da resposta inflamatória ao vírus. A vitamina D é o principal regulador dessas células. Um baixo nível de vitamina significa um risco maior de uma tempestade de citocinas. Isso é especialmente pertinente para problemas pulmonares de COVID.

Outros estudos

Paralelamente ao estudo alemão, havia um importante artigo médico dos Estados Unidos de maio de 2021: Vitamina D e seu benefício potencial para a pandemia de COVID-19. Ele observou:

“Estudos experimentais mostraram que a vitamina D exerce várias ações que são consideradas protetoras contra a infecciosidade e gravidade da doença coronavírus (COVID-19). … Há um número crescente de dados conectando a infecciosidade e a gravidade de COVID-19 com o status de vitamina D, sugerindo um benefício potencial da suplementação de vitamina D para prevenção primária ou como tratamento adjuvante de COVID-19... não há desvantagem em aumentar a ingestão de vitamina D e ter exposição à luz solar sensível para manter a 25-hidroxivitamina D sérica a um nível de pelo menos 30 ng / mL e de preferência 40 a 60 ng / ml para minimizar o risco de infecção por COVID-19 e grau de gravidade."

Isso confirma o estudo alemão e seu achado de um nível crítico de vitaminas de 50 ng / ml.

Daniel Horowitz fez esta observação correta sobre a suplementação de vitamina D: “Um fluxo interminável de pesquisas acadêmicas demonstra que não apenas tal abordagem teria funcionado muito melhor do que as vacinas, mas ao invés de vir com diversos efeitos colaterais negativos conhecidos e desconhecidos”.

Existem agora 142 estudos que atestam a correlação quase perfeita entre níveis mais elevados de vitamina D e melhores resultados em pacientes com COVID.

De Israel veio um trabalho que mostrou que 25% dos pacientes hospitalizados com COVID com deficiência de vitamina D morreram em comparação com apenas 3% entre aqueles sem deficiência. E aqueles com deficiência tinham 14 vezes mais probabilidade de acabar com uma condição grave ou crítica.

Também de Israel, dados sobre 1.176 pacientes com infecção por COVID admitidos no Galilee Medical Center, 253 tinham níveis de vitamina D registrados e metade eram deficientes em vitamina D. Esta foi a conclusão: “Entre os pacientes com COVID-19 hospitalizados, a deficiência de vitamina D pré-infecção foi associada ao aumento da gravidade da doença e da mortalidade.”

Vários estudos vieram da Universidade de Chicago. Um descobriu que uma deficiência de vitamina D (menos de 20 ng/ml) pode aumentar o risco de teste positivo para COVID-19, na verdade uma chance de 7,2% de teste positivo para o vírus.  E que mais de 80% dos pacientes diagnosticados com COVID-19 foram deficientes em vitamina D . E os indivíduos negros que tinham níveis de 30 a 40 ng / ml tiveram um risco 2,64 vezes maior de teste positivo para COVID-19 do que pessoas com níveis de 40 ng/ml ou mais.

No lado das boas notícias está um novo estudo de pesquisadores turcos. Eles se concentraram em obter os níveis das pessoas acima de 30 ng/ml com suplementos. Nesse nível houve sucesso em comparação com pessoas sem suplementação. Isso era verdade mesmo que eles tivessem comorbidades. Eles foram capazes de atingir esse nível de sangue em duas semanas. Aqueles sem comorbilidades e sem tratamento com vitamina D tinham 1,9 vezes maior risco de ter a hospitalização durante mais de 8 dias, em comparação com casos, com ambos os comorbilidades e tratamento de vitamina D.

Outra opção

Algumas pessoas podem ter problemas de absorção. A solução é usar a forma ativa do D - calcifediol ou calcitriol - para aumentar seus níveis mais rapidamente. Isso ignora o processo metabólico do fígado de forma muito eficaz.  Estudos mostraram que pessoas hospitalizadas com níveis baixos, mas que receberam a forma ativa de D, não progrediram para a UTI. Os lugares que vendem vitamina D costumam vender a forma ativa concentrada.

Eu tenho um estoque de pílulas de colecalciferol que fornecem 50.000 UI, em comparação com pílulas D comuns normalmente com 2.000 UI. Um uso razoável das pílulas de alta concentração é no caso de contrair uma infecção grave de COVID. Esta pode ser uma estratégia sensata para quem não sabe qual é o seu nível ou não toma as pílulas normais há algum tempo. Pode levar meses para elevar um nível muito baixo para acima do nível crítico que o estudo alemão considerou necessário para a melhor proteção.

Deficiência

Além de lidar com COVID, duas questões pertinentes são: Existe um nível ideal de vitamina D e os americanos têm deficiência dele? Para o primeiro, isso foi dito : “Embora os níveis sanguíneos de 30 ng/ml ou mais sejam considerados normais, o nível sanguíneo ideal de vitamina D ainda não foi estabelecido”. Da Cleveland Clinic é o seguinte: “Os níveis normais de vitamina D estão geralmente entre 20-80 NG / ML. Se a suplementação for recomendada, lembre-se de tomá-la com uma refeição e com o estômago cheio para ajudar na absorção. Infelizmente, cerca de 42% da população dos EUA é deficiente em vitamina D, com algumas populações apresentando níveis ainda mais elevados de deficiência ”.

Um estudo da Mayo Clinic disse o seguinte:

“A deficiência de vitamina D é mais comum do que se pensava. Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças relataram que a porcentagem de adultos atingindo a suficiência de vitamina D conforme definido por 25 (OH) D de pelo menos 30 ng/ml diminuiu de cerca de 60% em 1988-1994 para aproximadamente 30% em 2001- 2004 em brancos e de cerca de 10% a aproximadamente 5% em afro-americanos durante o mesmo período. Além disso, descobriu-se que mais pessoas têm deficiência grave de vitamina D [<10 ng/ml]. Mesmo ao usar uma definição conservadora de deficiência de vitamina D, muitos pacientes encontrados rotineiramente na prática clínica serão deficientes em vitamina D.”

Claramente, a deficiência pessoal só pode ser determinada por um exame de sangue que pessoas prudentes solicitarão que seus médicos façam um exame de laboratório.

Conclusões

Considerar a vitamina D crucial para sobreviver ao COVID é apoiado por pesquisas médicas sólidas. Existem bons dados para apoiar um nível desejado de 50 ng/ml. Para saber se uma pessoa tem esse nível, é necessário fazer um exame de sangue para verificar a vitamina, algo que a maioria dos médicos normalmente pede ao solicitar exames de sangue por outros motivos.

À medida que os EUA se aproximam de 800.000 mortes relacionadas ao COVID, é razoável acreditar que talvez centenas de milhares de vidas poderiam ter sido salvas se o governo tivesse apoiado fortemente os exames de sangue com vitamina D e a suplementação, se necessário.   Mas, na ausência de tal política COVID, as pessoas têm boas razões para usar suplementos de D se não forem expostas rotineiramente à luz do sol sem usar produtos de proteção solar.

Muitos médicos publicaram protocolos para prevenir e tratar COVID que incluem suplementos de vitamina D. Por exemplo, o estimado Dr. Zelenko usa o seguinte : 5.000 UI 1 vez ao dia durante 7 dias para pacientes de baixo risco e para pacientes de alto risco: 10.000 UI uma vez ao dia durante 7 dias ou 50.000 UI uma vez ao dia durante 1-2 dias.

No entanto, continuando sua estupidez, o NIH afirma que “Não há evidências suficientes para recomendar a favor ou contra o uso de vitamina D para a prevenção ou tratamento de COVID-19.” Isso também foi dito: “A deficiência de vitamina D (definida como vitamina D ≤20 ng/ml) é comum nos Estados Unidos, particularmente entre pessoas de etnia hispânica e raça negra. Esses grupos também estão sobre-representados entre os casos de COVID-19 nos Estados Unidos. A deficiência de vitamina D também é mais comum em pacientes mais velhos e pacientes com obesidade e hipertensão; esses fatores foram associados a piores resultados em pacientes com COVID-19.” Parece inteligente combater a deficiência para evitar os impactos do COVID na saúde.

Infelizmente, não podemos contar com o estabelecimento de saúde pública para adotar uma política agressiva de base científica sobre o uso de suplementos de vitamina D como alternativa às vacinas COVID ou medicamentos caros.   Cabe aos indivíduos proteger suas próprias vidas sendo bem informados e proativos.

* Artigo foi publicado originalmente em Pandemic Blunder Newsletter 

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Ministra da Saúde: entradas de leão e saídas de sendeiro… ou haverá outras motivações?

 

Nos últimos dias as palavras da ministra de que o SNS precisaria de profissionais da saúde mais resilientes fizeram correr muita tinta, desde notícias de primeiras páginas nos jornais de referência e aberturas de noticiários televisivos às palavras do incontornável presidente comentador da república de que não alimentava querelas e, colocando-se abertamente ao lado dos ofendidos, não deixou de dizer: “Se há característica que profissionais de saúde demonstraram é a resiliência”.

Mas a reacção mais indignada e desabrida, como já estamos habituados, foi a do bastonário da ordem dos médicos que, e apesar da ministra não se ter dirigido especificamente a nenhuma classe profissional, desabafou de imediato: "Declarações da ministra da Saúde são inqualificáveis e prejudicam os doentes" e que, para além das “inqualificáveis” declarações da ministra da Saúde, esta terá “perdido toda a credibilidade”.

Talvez mais por pressão do primeiro-ministro do que propriamente pela violência da reacção do representante máximo do órgão corporativa da classe médica, o facto é que a ministra veio logo explicar-se de que terá sido mal compreendida: “Se causei uma má interpretação, peço desculpa por isso genuinamente do fundo do coração”. Atitude que o principal jornal do regime e propriedade do militante nº1 do PSD logo salientou em paragonas: Está. Dito. Quase simultaneamente o blogue “Ladrões de Bicicletas”, afecto a um dos partidos da geringonça, já tinha vindo esclarecer que as palavras da ministra não teriam sido bem aquelas e que foram deturpadas intencionalmente para atacar a pessoa e o governo.

Fica-se com a impressão, e a realidade depois das eleições de 30 de Janeiro e caso o PS seja de novo o vencedor irá ou não confirmar, que Temido, tal como outros ministros menos assertivos e envolvidos em trapalhadas pouco dignificantes, será ministro a descartar. A pessoa que já revelou algumas peculiaridades, a incompetência tem sido a mais apontada, mas a arrogância não tem ficado atrás; no entanto, será a lealdade ao chefe, como agora se viu no rápido pedido de desculpas, e a boa e diligente execução das directivas superiores talvez sejam as mais salientes, razão pela qual ainda se mantem no cargo e de ter passado de um governo para o outro. 

Este negócio das vacinas é negócio de muitos milhões e há que aproveitar, assim se explica a vontade e a pressa de se querer vacinar toda a gente, desde os recém-nascidos aos idosos já com os pés para a cova; assim também se compreende a disputa para tornar as crianças como população elegível mesmo que haja poucos casos de doença em idades mais jovens e não tenha ocorrido em Portugal qualquer morte devido à doença covid. Vale tudo! E quando o mercado humano se esgotar com as pessoas a recusar mais doses de vacinas mRNA, vai-se arranjar outro nem que seja o dos animais domésticos porque já se noticiou que os cães podem infectar e eventualmente transmitir e até houve jardins zoológicos que vacinaram alguns primatas. É de loucos!

Para continuar com a paranoia, ou seja, poder continuar com o negócio, temos assistido, nos últimos dias, a uma propaganda e a um alarmismo sobre o aumento brusco e aparentemente desmesurado de “casos de infecção” pelo vírus sars-cov-02, já não são os casos de doença covid propriamente dita nem as mortes por ou com covid.  É também para alimentar o medo que surge a notícia do aparecimento de uma pretensa nova estirpe (já não é subestirpe como a Delta!) denominada pomposamente pela OMS de “Ómicron”. Se na realidade se trata de uma “nova” estirpe, então estas vacinas são completamente ineficazes, porque continuar a administrá-las? É porque são muitos milhões em jogo e as comissões não são de desprezar? É bem provável que haja outros pretendentes ao cargo de ministro da Saúde, porque só vai para os partidos do poder quem ambiciona enriquecer de forma fácil e rápida.

Haverá outra questão: transformar o Serviço Nacional de Saúde em “Sistema” Nacional de Saúde, onde se enfiam no mesmo saco o serviço público, o privado e mais o dito social, com os privados e engordar à custa do sector público. Vai ser o fartar vilanagem! E o recém aprovado Estatuto do SNS aponta nesse sentido. Também é bem provável que Temido, caso o PS ganhe as eleições e venha a formar governo, não seja a pessoa certa para o cargo de completar o desmantelamento do SNS, com a transferência de grande parte dos seus recursos, financeiros e humanos, para o sector privado que, por sua vez, tem que fazer como o vírus, para poder sobreviver e replicar-se não pode matar o hospedeiro, porque então estará a suicidar-se. Ficará sempre uma fatia do ex-SNS com funções assistencialistas para os pobrezinhos.

Neste momento, cerca de 40% do orçamento da Saúde é para comprar serviços ao privado, então no próximo Orçamento de Estado a fatia irá aumentar substancialmente e novas parcerias público-privadas se irão fazer, enquanto no SNS continuará a haver falta gritante de trabalhadores de todas as categorias profissionais, de material e até de instalações, muito delas em avançado estado de degradação. E quanto aos trabalhadores, a maioria que restar ou estará a CIT ou a contratos de 4 meses, com salários miseráveis e sem qualquer carreira profissional. Será a machadada final no nosso SNS. O governo PS limitou-se a manter a destruição em lume brando e Temido não terá deixado de ser, mesmo assim e apesar da ingratidão, uma zelosa executante.

Falta de ética ou corrupção?

 


Notícia recente que não consegue passar despercebida: “Inspeção da Saúde instaura processo de averiguação a relações de pneumologista Filipe Froes com farmacêuticas”.

Alguns médicos são intocáveis. Mas sabemos antecipadamente que é tudo legal, uma simples questão de interpretação de um ligeiro conflito de interesses. Até agora nenhum notável foi condenado por corrupção em Portugal.

E não deixa de ser interessante fazer um resumo dos factos que vieram a lume sobre o “conflito de interesses” de alguns médicos e respectivas organizações e os grandes laboratórios farmacêuticos, nomeadamente os fabricantes de vacinas:

- A Ordem dos Médicos recebeu até há pouco tempo, segundo o Portal da Transparência e Publicidade do Infarmed, 443.841 euros. Dos quais 380.000 euros da farmacêutica Merck S.A. Valor recebido este ano, enquanto no ano passado recebeu apenas 6.125 euros das farmacêuticas. Como explicar a diferença?

- O pneumologista Filipe Fores de que se fala recebeu 378.851 euros, com a Pfizer à cabeça com 130.665 euros, seguindo-se a Merck Sharp & Dohme (80.689 europs) e a BIAL (44.829 euros). Este ano foram 50.568,72 euros provenientes de 13 farmacêuticas. Parte do dinheiro que recebe das farmacêuticas é feito através de empresa de que é sócio juntamente com a esposa.

- Outro lobista será o Doutor Luís Varandas, infecciologista pediátrico do Hospital D. Estefânia (Lisboa), que desde o início deste ano recebeu 22.156 euros, dos quais 16.148 euros da Pfizer em consultadoria por palestras e conferências.

- Joaquim Ferreira, neurologista, professor da Faculdade de Medicina de Lisboa e médico que elaborou um relatório final de diagnóstico de Alzheimer a Ricardo Salgado, artimanha para o livrar de prestar contas à justiça pelas vigarices do BES, recebeu, desde 2019, 108 mil euros em gratificações provenientes de farmacêuticas.

- A Sociedade Portuguesa de Pneumologia recebeu desde 2019 cerca de 1,13 milhões de euros da indústria farmacêutica. 487.895 euros, provenientes de 19 empresas farmacêuticas, foram para a realização do seu 36ª Congresso, que ocorreu no final do ano passado, no Algarve. Dados do Portal da Transparência e Publicidade do Infarmed.

A ordem dos médicos, agora tão entusiasmada com a vacinação das criancinhas, recebeu um relatório de Manuel Mendes Silva, urologista e presidente do Conselho de Ética da Ordem dos Médicos, cujo parecer sobre a vacinação de jovens é contrário aos interesses particulares do bastonário Miguel Guimarães. Parecer que foi de imediato engavetado e que mais tarde foi revelado por intervenção de uma jornalista, tendo o seu autor começado por negar a sua existência, mostrando bem a ética desta gente. Para alguns será falta de ética, para outros será apenas corrupção. Como o recebimento dos milhões é sempre apoiado pela realização de serviços, palestras, conferências, assessorias, estudos e inclusivamente ensaios clínicos (outra estória que envolve directores de serviço e administrações das instituições públicas), tudo será legal.

Para se ver bem ao que anda toda esta gente, ordens, associações médicas, médicos (alguns), governantes e políticos é constatar que ainda antes da aprovação da vacinação de crianças pela EMA, já o governo tinha efectuado a compra adicional de 700 mil doses da vacina da Pfizer e o secretário regional da saúde da Madeira (apontado aqui há uns tempos como envolvido no negócio da aquisição de exames complementares de diagnóstico aos privados) já tinha avançado que iriam chegar a Portugal no dia 20 de Dezembro 300 mil doses. Um negócio bom demais para se deixar perder a oportunidade de muita boa gente ir enriquecer à custa desta estória das vacinas; mas, como é óbvio, dirão sempre que é a bem das crianças e da saúde dos portugueses. Antigamente, dizia-se a “Bem da Nação”.

Ainda há pouco a Comissão Europeia anunciou que «o terceiro contrato celebrado com o consórcio Pfizer/BioNTech inclui doses suficientes de vacinas anti-covid para reforçar a vacinação e também para a imunização de crianças entre os 05 e os 11 anos. “Reservámos 1,8 mil milhões de doses, o que é suficiente para reforços da vacinação e ainda para vacinar outras categorias de pessoas, como as crianças” na União Europeia (UE), disse o porta-voz do executivo comunitário para a Saúde Pública, Stefan de Keersmaecker» (da imprensa). Por que será que é só deste laboratório e não de outros em plano de igualdade? Por que é que os contratos possuem anexos secretos que a Comissão Europeia recusou entregar no Parlamento? Para se perguntar: a quanto montarão as comissões que esta gente de Bruxelas irá embolsar ou já embolsou?

 

DA DERRADEIRA ESPERANÇA: UM APELO AO BOICOTE DOS ENFERMEIROS POR RAZÕES DE CONSCIÊNCIA

 

Pedro Almeida Vieira

Talvez até mais do que em relação aos médicos - de quem, como profissionais tenho uma elevadíssima consideração, apreço e gratidão -, deposito agora nas enfermeiras e nos enfermeiros a derradeira esperança para não darmos o derradeiro passo para a insanidade: vacinar crianças contra a covid-19.

Há limites. Tem de haver limites. Crianças não são um grupo de risco. Não morreu nenhuma criança por covid-19 em Portugal em 20 longos meses. São quase 700 mil e nem uma para amostra, mesmo se algumas têm, infelizmente, comorbilidades. A vacina não evitará que se infectem e que infectem, por isso vão continuar na anormalidade para onde os adultos os empurraram.

Por isso, sendo evidente que os interesses dos lobbistas das farmacêuticas levarão a DGS a autorizar as vacinas para crianças, a única esperança é vermos as enfermeiras e os enfermeiros recusarem injectar crianças. Por razões de consciência.

Há dias, num debate, tive oportunidade de perguntar à bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, quantos enfermeiros tinham pedido objecção de consciência para assim evitarem vacinar adolescentes. Respondeu-me que umas poucas dezenas. E agora? Quantos vão ser se o SNS os mandar vacinar crianças?

Nem de propósito, no mesmo debate, a bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, Ana Paula Martins, confessava que para se conhecer efeitos a longo prazo seriam necessários estudos durante 10 anos. Ora, para proteger crianças de risco virtualmente de zero é justo e é ético dar-lhes uma incerteza de 10 anos? É que fazer se se descobrir problemas? Salvou-se alguma criança para isso?

Portanto, senhoras enfermeiras e senhores enfermeiros, que vão fazer agora?

Disclaimer: Como se sabe, nesta fase, aceito a vacinação de idosos e grupos de risco, embora as evidências mostrem que a eficácia é menor do que a propalada inicialmente pela indústria farmacêutica.

Pelo face...

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Estados alemães com alta taxa de vacinação apresentam o maior excesso de mortalidade

 

A física Dra. Ute Bergner, em 17 de novembro, fez um discurso perante o parlamento estadual da Turíngia, no qual apresentou um estudo alarmante que havia encomendado.

https://twitter.com/i/status/1461639422139641860

Free West Media, 20 de novembro de 2021

Bergner, que anteriormente pertencia ao grupo parlamentar do FDP no parlamento estadual da Turíngia, entretanto mudou para o partido Cidadãos pela Turíngia. Ela contratou dois estatísticos para investigar se havia uma conexão entre a taxa de vacinação e o excesso de mortalidade nos 16 estados federais alemães.

O Prof. Dr. Rolf Steyer e o Dr. Gregor Kappler analisaram o período da semana 36 à semana 40 e os resultados são verdadeiramente desconcertantes. O resumo da análise afirma que o excesso de mortalidade pode ser encontrado em todos os 16 estados.

O número de mortes de Covid relatadas pelo RKI no período em análise consistentemente representa apenas uma parte relativamente pequena do excesso de mortalidade e, acima de tudo, não pode explicar o problema crítico - quanto maior a taxa de vacinação, maior o excesso de mortalidade.

A explicação mais óbvia, entretanto, é que estar totalmente vacinado aumenta a probabilidade de morte.

Claro, outras explicações são possíveis, mas não muito prováveis:

Quanto maior a proporção de idosos, maior a taxa de vacinação e o excesso de mortalidade. Portanto, a taxa de vacinação e o excesso de mortalidade também se correlacionam. (Esta explicação não é muito plausível, no entanto, uma vez que a proporção de pessoas idosas teria que ter mudado significativamente entre 2016-2020 por um lado e 2021 por outro.)

As taxas de vacinação mais altas são alcançadas por meio do aumento do estresse e da ansiedade no país em questão, e esta última leva a um maior número de mortes.

“Explicações adicionais não estão de forma alguma excluídas. Alguns deles podem ter o backup de números e devem ser investigados mais detalhadamente. Estamos muito gratos por sugestões desse tipo ”, disse Bergner.

A Turíngia (4 por cento) e a Saxônia (2 por cento), os dois estados com as taxas de vacinação mais baixas, também têm a mortalidade excessiva mais baixa. O favorito é Mecklenburg-Western Pomerania, com uma taxa de vacinação de 66 por cento e uma taxa de mortalidade excessiva de 16 por cento. Todos os estados vacinados mostraram um aumento de dois dígitos.

Os resultados requerem 'esclarecimento urgente'

O coeficiente de correlação é +0,31. Aos olhos dos dois cientistas de dados, isso é “surpreendentemente alto”. Especialmente porque os crentes na vacina estão alegando o contrário, mas não fornecem nenhuma prova para sua noção de “proteção”. Deve-se esperar pelo menos uma relação diferente: quanto mais vacinas, menor a mortalidade. Afinal, a intenção era proteger as pessoas.

“O excesso de mortalidade aumenta com o aumento da taxa de vacinação. Isso requer um esclarecimento urgente ”, exigiram os dois estatísticos. Além disso, tendo em vista “as medidas políticas pendentes para conter o vírus [...] este número é preocupante e requer explicação, caso sejam tomadas novas medidas políticas com o objetivo de aumentar a taxa de vacinação.”

O estudo foi entregue ao parlamento estadual da Turíngia para avaliação.

Ao final de seu discurso, Ute Bergner enfatizou: “O valor de uma pessoa não depende do estado de vacinação”.

Daqui

quinta-feira, 18 de novembro de 2021

RESISTIR

 

Nuremberga: julgamento de médicos nazis

por Pedro Girão

Durante mais de um ano, através do Facebook e não só, falei do Covid, falei da grandeza relativa dos números da pandemia, falei das muitas mentiras que foram sendo afirmadas em nome da Ciência, falei do papel abjecto dos media que agitam o pânico, falei da falta de vergonha dos políticos, falei do escândalo do fecho dos centros de saúde, falei das muitas mortes por causas não-Covid, falei da pressão das farmacêuticas para aprovar produtos antes de tempo, falei da irracionalidade de imunizar os jovens contrariando os princípios de risco/benefício, falei de gente que prezava e que agora desprezo, falei de gente que não conhecia e agora admiro, falei de esperança, falei da morte, falei da vida. E parei.

Parei por cansaço, parei por desilusão, parei porque o número de mentiras é avassalador, parei porque a mais alta figura da Nação se ultrapassa diariamente como símbolo do ridículo, parei porque o governo e a oposição estão unidos contra as pessoas e contra a democracia, parei por solidariedade com outros que também foram e estão a ser silenciados. Mas, acima de tudo, parei porque a dita pandemia parou.

O que temos agora não é uma pandemia, é uma endemia, que teremos de aceitar - ou enlouquecer. O que temos agora é um povo vacinado na mentira que mais tarde ou mais cedo tem de enfrentar o facto de a verdade lhe ter sido negada - enquanto lhe contam novas mentiras. O que temos agora é um conjunto de abutres médicos e mediáticos que voltam a pairar, colaborando na farsa, preparando o terreno para a repetição das mesmas medidas sem sentido nem suporte científico. O que temos agora são eleições à porta e a necessidade primária de enganar despudoradamente esse povo habitualmente tão fácil de enganar. O que temos agora é o ressuscitar do medo.

Perante isto, o silêncio não é mais possível. A minha missão, a nossa missão, é resistir. Dar a cara. Participar. Levantar a voz. Denunciar as mentiras. Manifestar discordância. Exigir responsabilidades. O que não fizermos, ninguém fará por nós. Manter a esperança é intervir no espaço público. Manter a esperança é saber que somos mais fortes do que o medo. Manter a esperança é ser tolerante e solidário. Manter a esperança é defender a nossa saúde - toda, e não só uma pequena parte agigantada pelos interesses. Manter a esperança é pensar. Manter a esperança é resistir. Contem comigo.

Aqui

O status de vacinação é temporário, são necessários reforços para toda a vida

 

Por Dr. Joseph Mercola

Mercola

As principais organizações de saúde em todo o mundo mudaram várias definições de termos médicos, incluindo as definições de “vacina”, “imunidade de rebanho” e “pandemia”, que por sua vez têm um impacto significativo na vida cotidiana. Os Centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças estão agora considerando mudar a definição de "totalmente vacinado".

Israel e Austrália já empurraram a trave. Os cidadãos devem receber um reforço seis meses após a segunda injeção ou perderão todas as "liberdades de passaporte". O premier australiano Daniel Andrews afirmou que, daqui para a frente, a vida dos vacinados "será sobre a manutenção do seu estado de vacinação".

Atualizar a definição de “totalmente vacinado” também terá o efeito colateral de distorcer as estatísticas de mortalidade, dando ao governo outra rodada de munição para alegações falsas. Disseram-nos repetidamente que agora estamos numa pandemia de não vacinados, e essa mentira ganhará nova força assim que as pessoas totalmente vacinadas forem colocadas na categoria de não vacinados, seis meses após sua última dose.

A National Basketball Association está pedindo aos jogadores que receberam uma dose única de Janssen há dois meses que recebam um reforço Pfizer ou Moderna, ou testes presenciais no dia do jogo a partir de 1º de dezembro de 2021. Aos jogadores que completaram um regime de duas doses está sendo dito para obter um reforço na marca de seis meses.

A Administração de Segurança e Saúde Ocupacional (OSHA) já está falando em expandir sua regra de vacina COVID-19, de modo que pequenas empresas com menos de 100 funcionários também possam ser obrigadas a forçar a injeção aos seus funcionários ou enfrentar multas pesadas. O período de comentários públicos se encerra em 6 de dezembro de 2021.

*

Nos últimos anos, e especialmente após o início da pandemia COVID em 2020, as principais organizações de saúde em todo o mundo mudaram várias definições de termos médicos, que por sua vez têm um impacto significativo na vida cotidiana. Na verdade, se não fosse a Organização Mundial da Saúde mudando sua definição de “pandemia” em 2009, não estaríamos nem nessa bagunça.

Como a gripe suína antes, a SARS-CoV-2 não teria sido considerada uma pandemia se a OMS não tivesse apagado algumas palavras-chave da definição. Antes de 2009, a definição oficial de pandemia era: 1 , 2

“…. Quando um novo vírus da gripe aparece contra o qual a população humana não tem imunidade, resultando em várias epidemias simultâneas em todo o mundo com um número enorme de mortes e doenças.”

Então, em 2009, a OMS removeu os critérios de gravidade e alta mortalidade (“enorme número de mortes e doenças”), deixando a definição de uma pandemia como “uma epidemia mundial de uma doença”. 3

Ao remover os critérios restritivos de doença grave que causa alta morbilidade e deixa a infecção geograficamente disseminada como o único critério para uma pandemia, a OMS tem a capacidade de declarar uma pandemia sempre que houver mais casos de uma determinada doença do que o normal.

Ter essa capacidade é de crucial importância, visto como a OMS desempenhou um papel central na aquisição tecnocrática que enfrentamos agora. A OMS tem poderes de emergência sobre seus 194 países membros, portanto, quando a OMS declara um incidente internacional de saúde pública, todos os estados membros são obrigados a seguir “em passo firme” as diretrizes da OMS.

Se não fosse pela OMS, as nações responderiam a qualquer surto de várias maneiras. Tentar influenciá-las a reagir de maneiras que beneficiem a tecnocracia seria como pastorear gatos. Sem uma coordenação constante entre todas as nações do mundo, usar uma narrativa de biossegurança para controlar as pessoas e mudar a distribuição da riqueza em uma escala global simplesmente não seria viável.

Mas também há uma implicação ainda maior e mais duradoura para a sociedade. Ao redefinir o que certas palavras e termos significam, o estado de biossegurança crescente está tentando mudar sua percepção do que é verdadeiro e do que é falso. No processo, eles estão pervertendo a ciência em algo governado pela fé, especulação e opinião tendenciosa. Os perigos disso são incalculáveis.

O que é uma 'vacina'?

Em setembro de 2021, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos chocaram os especialistas médicos ao mudar a definição de uma vacina de “um produto que produz imunidade, portanto protegendo o corpo contra a doença” 4 para “uma preparação que é usada para estimular o corpo a resposta imunológica contra doenças.” 5

A principal mudança é que uma “vacina” não produz mais imunidade, portanto, não protege mais você contra a doença. Ele apenas estimula uma resposta imunológica contra uma determinada doença. Esta definição foi obviamente inventada para descrever a função limitada das injeções de terapia genética de COVID-19, que não o tornam imune e não podem impedir que você contraia ou dissemine a infecção.

Por qualquer definição de vacina em uso antes de 2021, a vacina COVID não é uma vacina. Na melhor das hipóteses, a injeção reduzirá seus sintomas. Isso também significa que eles não podem, jamais, produzir imunidade coletiva. Isso apesar da redefinição da imunidade de rebanho, de algo produzido como resultado de uma infecção natural, para algo resultante de vacinação em massa.

Definição de imunidade de rebanho que não tem mais base científica

A OMS mudou sua definição de imunidade de rebanho em outubro de 2020, provavelmente em antecipação à campanha global de vacinação em massa. Para reiterar, no passado, imunidade de rebanho significava quando um número suficiente de pessoas adquiria imunidade a uma doença infecciosa, de forma que a doença não podia mais se espalhar amplamente na comunidade.

Antes de a ciência introduzir as vacinas, a imunidade coletiva era alcançada pela exposição e recuperação de exposições normais a uma doença infecciosa. Cortesia de Wayback Machine do Internet Archive, antes de outubro de 2020, a definição da OMS de imunidade coletiva incluía imunidade pela vacina e “imunidade desenvolvida por meio de infecção anterior”. 6

No entanto, em outubro de 2020, a definição atualizada retirou totalmente a imunidade natural. A definição atual agora é a seguinte: 7

“'Imunidade de rebanho', também conhecida como 'imunidade populacional', é um conceito usado para vacinação, em que uma população pode ser protegida de um determinado vírus se um limite de vacinação for atingido.”

Para piorar as coisas, eles também especificam que “a imunidade do rebanho é obtida protegendo as pessoas de um vírus, não expondo-as a ele”. Isso ignora totalmente os bilhões de pessoas ao longo da história que foram infectadas naturalmente com sarampo, caxumba, catapora e outras doenças infecciosas e que agora têm imunidade vitalícia a essas doenças graças à sua infecção natural, em oposição às vacinas que diminuem e precisam ser regularmente impulsionadores.

Artigo completo aqui