Pedro Almeida Vieira
Talvez até mais do que em relação aos médicos
- de quem, como profissionais tenho uma elevadíssima consideração, apreço e
gratidão -, deposito agora nas enfermeiras e nos enfermeiros a derradeira
esperança para não darmos o derradeiro passo para a insanidade: vacinar
crianças contra a covid-19.
Há limites. Tem de haver limites. Crianças não
são um grupo de risco. Não morreu nenhuma criança por covid-19 em Portugal em
20 longos meses. São quase 700 mil e nem uma para amostra, mesmo se algumas
têm, infelizmente, comorbilidades. A vacina não evitará que se infectem e que
infectem, por isso vão continuar na anormalidade para onde os adultos os
empurraram.
Por isso, sendo evidente que os interesses dos
lobbistas das farmacêuticas levarão a DGS a autorizar as vacinas para crianças,
a única esperança é vermos as enfermeiras e os enfermeiros recusarem injectar
crianças. Por razões de consciência.
Há dias, num debate, tive oportunidade de
perguntar à bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, quantos
enfermeiros tinham pedido objecção de consciência para assim evitarem vacinar
adolescentes. Respondeu-me que umas poucas dezenas. E agora? Quantos vão ser se
o SNS os mandar vacinar crianças?
Nem de propósito, no mesmo debate, a
bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, Ana Paula Martins, confessava que para
se conhecer efeitos a longo prazo seriam necessários estudos durante 10 anos.
Ora, para proteger crianças de risco virtualmente de zero é justo e é ético
dar-lhes uma incerteza de 10 anos? É que fazer se se descobrir problemas?
Salvou-se alguma criança para isso?
Portanto, senhoras enfermeiras e senhores
enfermeiros, que vão fazer agora?
Disclaimer: Como se sabe, nesta fase, aceito a
vacinação de idosos e grupos de risco, embora as evidências mostrem que a
eficácia é menor do que a propalada inicialmente pela indústria farmacêutica.
Pelo face...
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