sexta-feira, 26 de novembro de 2021

DA DERRADEIRA ESPERANÇA: UM APELO AO BOICOTE DOS ENFERMEIROS POR RAZÕES DE CONSCIÊNCIA

 

Pedro Almeida Vieira

Talvez até mais do que em relação aos médicos - de quem, como profissionais tenho uma elevadíssima consideração, apreço e gratidão -, deposito agora nas enfermeiras e nos enfermeiros a derradeira esperança para não darmos o derradeiro passo para a insanidade: vacinar crianças contra a covid-19.

Há limites. Tem de haver limites. Crianças não são um grupo de risco. Não morreu nenhuma criança por covid-19 em Portugal em 20 longos meses. São quase 700 mil e nem uma para amostra, mesmo se algumas têm, infelizmente, comorbilidades. A vacina não evitará que se infectem e que infectem, por isso vão continuar na anormalidade para onde os adultos os empurraram.

Por isso, sendo evidente que os interesses dos lobbistas das farmacêuticas levarão a DGS a autorizar as vacinas para crianças, a única esperança é vermos as enfermeiras e os enfermeiros recusarem injectar crianças. Por razões de consciência.

Há dias, num debate, tive oportunidade de perguntar à bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, quantos enfermeiros tinham pedido objecção de consciência para assim evitarem vacinar adolescentes. Respondeu-me que umas poucas dezenas. E agora? Quantos vão ser se o SNS os mandar vacinar crianças?

Nem de propósito, no mesmo debate, a bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, Ana Paula Martins, confessava que para se conhecer efeitos a longo prazo seriam necessários estudos durante 10 anos. Ora, para proteger crianças de risco virtualmente de zero é justo e é ético dar-lhes uma incerteza de 10 anos? É que fazer se se descobrir problemas? Salvou-se alguma criança para isso?

Portanto, senhoras enfermeiras e senhores enfermeiros, que vão fazer agora?

Disclaimer: Como se sabe, nesta fase, aceito a vacinação de idosos e grupos de risco, embora as evidências mostrem que a eficácia é menor do que a propalada inicialmente pela indústria farmacêutica.

Pelo face...

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