A
greve, convocada pelo Sindepor, acontece entre terça e sexta-feira e
coincide parcialmente com a greve dos médicos. Os enfermeiros exigem
igualdade no descongelamento da progressão das carreiras, como
explica o presidente do sindicato, Carlos Ramalho.
«...
O
SINDEPOR falou de seguida tendo manifestado que :
- Para além da insatisfação com a nova carreira, apresenta preocupação com a transição para a mesma, tendo sido dada a garantia de respeito pelo despacho de 2018 de descongelamento das carreiras antes da inclusão na atual;
- O descongelamento dos CTFP que transitaram em 2011,2012 e 2013 que se reveste de inteira injustiça e que não entende a situação dos colegas que estavam corretamente posicionados estarem a ser obrigados a ver as suas corretas progressões anuladas. Não se tendo manifestado, foi dada a indicação da nossa preparação e intenção no avanço para processo judicial;
- O tratamento igualitário necessário para CTFP e CIT à semelhança do acordo realizado na Madeira e nos Açores que se encontra em fase final de negociação.
(…)
e
O SEP: Petições e intervenções jurídicas:
«Por
uma Carreira de Enfermagem digna, pelo justo Descongelamento das
Progressões e pelo efetivo Suplemento Remuneratório dos Enfermeiros
Especialistas, avançamos com petições públicas para remeter estes
problemas à Assembleia da República.
Carreira de Enfermagem: Face à apreciação e posição sobre a Carreira de Enfermagem (Dec. Lei n.º 71/2019) imposta pelo Governo:
- Estamos a intervir junto dos Grupos Parlamentares no sentido de suscitarem a “apreciação parlamentar” do diploma (PCP e BE já o fizeram) e defenderem as propostas apresentadas pelo SEP.
- Em breve avançamos com uma “Petição Pública”, a remeter à Assembleia da República, no sentido de serem debatidas em plenário as soluções de Carreira que são justas perante os enfermeiros.
Para
além de toda a ação e luta realizada, nomeadamente a última
intervenção jurídica junto das Administrações e das primeiras
acções submetidas em tribunal...
Médicos em greve 2 e 3 de julho:
«Federação Nacional dos Médicos (FNAM) já tinha anunciado, no início de maio, a greve nacional de um dia, após a reunião com a ministra da Saúde, Marta Temido, da qual também fez parte o Sindicato Independente dos Médicos. Agora foi marcada a data para o protesto, o dia 3 de julho.
Médicos em greve 2 e 3 de julho:
«Federação Nacional dos Médicos (FNAM) já tinha anunciado, no início de maio, a greve nacional de um dia, após a reunião com a ministra da Saúde, Marta Temido, da qual também fez parte o Sindicato Independente dos Médicos. Agora foi marcada a data para o protesto, o dia 3 de julho.
À
Lusa, o secretário-geral do
Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Roque da Cunha, indicou
que este sindicato vai marcar, por sua vez, uma greve para o dia 2 de
julho.
O
Conselho Nacional da FNAM esteve reunido este fim de semana em
Coimbra e decidiu marcar a greve nacional, bem como uma concentração,
para esta data por
entender que o Ministério da Saúde "continua a recusar
negociar" as reivindicações destes
profissionais de saúde, depois da realização de duas paralisações
em 2017 e uma greve nacional de três dias em maio do ano passado.
Médicos
acusam Ministério de promover "a deterioração da qualidade
dos cuidados de saúde"
"O
descontentamento entre os profissionais médicos atinge proporções
deletérias e é transversal a todos os setores de trabalho -
público, privado ou social - e,
por isso, a FNAM apela aos colegas que manifestem a sua insatisfação
aderindo à greve nacional e concentração no dia 3 de julho de
2019".
Na
lista de reivindicações dos médicos estão, por exemplo, "o
limite de 12 horas de trabalho em serviço de urgência, dentro do
horário normal de trabalho" e a "consequente anulação
das atuais 18 horas semanais", a criação "de um estatuto
profissional de desgaste rápido e a diminuição da idade da
reforma", bem como o início
"imediato" do processo de "revisão da carreira médica
e das respetivas grelhas salariais".
Notícia in "DN"