sexta-feira, 28 de julho de 2023

Haverá mesmo aquecimento global?

Os principais cientistas climáticos dizem que receberam ordens para encobrir a verdade de que a temperatura da Terra não aumenta há 15 anos

Nos últimos seis anos, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) das Nações Unidas tem trabalhado arduamente para produzir um relatório significativo sobre a extensão do aquecimento global causado pelo homem. De acordo com informações vazadas do relatório, as temperaturas globais não aumentam há 15 anos.

Alega-se que centenas de cientistas respeitados que contribuíram para o relatório confirmam que 1998 continua sendo o ano mais quente já registrado. Desde então, as temperaturas permaneceram estáveis ​​ou caíram, lançando dúvidas sobre a afirmação do governo sobre o aquecimento global.

Alguns políticos que obtiveram acesso ao relatório estão tentando encobrir o fato de que a mudança climática causada pelo homem é supostamente uma farsa. Existe o medo de que, se a verdade for revelada, quaisquer esforços dos governos para se tornarem verdes possam ser expostos como meros jogos de poder.

Os políticos estão exigindo que todas as referências à desaceleração do aquecimento sejam removidas do relatório

A Associated Press (AP) obteve o que parece ser documentos vazados que sugerem que o establishment político em todo o mundo ocidental está preocupado com as conclusões do relatório. Diz-se que alguns até pediram que partes do relatório fossem editadas ou excluídas para obscurecer a verdade.

A revelação de que o aquecimento global e as mudanças climáticas podem ser expostas como uma farsa pode levar a consequências significativas. O público pode perder a confiança no governo porque ele é considerado "enganador" sobre o estado do planeta. É concebível que tal percepção possa desencadear uma revolta maciça contra o governo. Resta ver como a situação se desenvolve à medida que as informações continuam a vir à tona.

Os políticos alemães parecem estar pedindo que os dados conflitantes sejam simplesmente eliminados do relatório, enquanto os líderes húngaros temem que a divulgação do relatório possa fornecer munição para os "negadores do clima" reforçarem sua posição e afirmarem "nós avisamos".

Em relação aos Chefes de Estado e de Governo belgas, eles se opuseram ao uso de 1998 como ano base para as estatísticas, por ter sido o ano mais quente já registrado. Por esta razão, as autoridades belgas parecem querer começar os dados de 1999 ou 2000, quando as temperaturas eram mais baixas, a fim de apresentar as informações como bem entenderem. Parece haver um ponto de discórdia sobre como os dados devem ser apresentados e quais informações serão divulgadas.

Parece que os líderes dos EUA instaram os autores do relatório a interpretar os dados usando a "hipótese principal" entre os cientistas do clima de que o globo ainda está aquecendo, mas que o calor adicional será absorvido pelos oceanos.

Vale ressaltar que o último “Relatório de Avaliação” do IPCC foi publicado em 2007. Este relatório afirmou incorretamente que o Himalaia derreteria até 2035. A controvérsia em torno dessa alegação falsa foi apelidada de "Climategate" porque mais tarde foi revelado que alguns cientistas haviam manipulado os dados desse relatório para torná-lo mais convincente.

A primeira versão do novo relatório foi submetida aos governos em junho, gerando centenas de objeções. Todos os governos beneficiários se reunirão em breve em Estocolmo para discutir as mudanças desejadas.

Independentemente dos ajustes feitos, é provável que o relatório mostre que o aquecimento entre 1998 e 2012 foi cerca de metade da taxa média de aquecimento desde 1952. Isso é atribuído a variações naturais, como os ciclos oceânicos El Niño e La Niña, bem como os efeitos de resfriamento dos vulcões.

Um cientista climático alemão, Stefan Rahmstorf, tentou explicar o que os dados podem mostrar, enfatizando que os autores do relatório podem ter sofrido pressão para cobrir adequadamente a desaceleração do aquecimento global e o "debate público" em torno do assunto.

Jonathan Lynn, porta-voz do IPCC, disse que foi o culminar de quatro anos de trabalho de centenas de cientistas. Os governos teriam a oportunidade, em diálogo com os cientistas que redigiram o relatório, de garantir que o resumo seja claro e conciso para os formuladores de políticas, e eles teriam a oportunidade de levantar questões que, a seu ver, deveriam receber ênfase especial. A discussão e a colaboração entre cientistas e formuladores de políticas são essenciais para tomar ações informadas e apropriadas para lidar com as mudanças climáticas.

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