Os principais cientistas climáticos dizem que receberam ordens para encobrir a verdade de que a temperatura da Terra não aumenta há 15 anos
Nos últimos seis anos, o Painel
Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) das Nações Unidas tem
trabalhado arduamente para produzir um relatório significativo sobre a extensão
do aquecimento global causado pelo homem. De acordo com informações vazadas do relatório, as temperaturas globais não
aumentam há 15 anos.
Alega-se que centenas de cientistas
respeitados que contribuíram para o relatório confirmam que 1998 continua sendo
o ano mais quente já registrado. Desde então, as temperaturas permaneceram
estáveis ou caíram, lançando dúvidas sobre a afirmação do governo sobre o aquecimento global.
Alguns políticos que obtiveram acesso ao
relatório estão tentando encobrir o fato de que a mudança climática causada
pelo homem é supostamente uma farsa. Existe o medo de que, se a verdade
for revelada, quaisquer esforços dos governos para se tornarem verdes possam
ser expostos como meros jogos de poder.
Os políticos estão exigindo que todas as
referências à desaceleração do aquecimento sejam removidas do relatório
A Associated Press (AP) obteve o que parece
ser documentos vazados que sugerem que o establishment político em todo o mundo
ocidental está preocupado com as conclusões do relatório. Diz-se que
alguns até pediram que partes do relatório fossem editadas ou excluídas para
obscurecer a verdade.
A revelação de que o aquecimento global e as
mudanças climáticas podem ser expostas como uma farsa pode levar a
consequências significativas. O público pode perder a confiança no governo
porque ele é considerado "enganador" sobre o estado do
planeta. É concebível que tal percepção possa desencadear uma revolta
maciça contra o governo. Resta ver como a situação se desenvolve à medida
que as informações continuam a vir à tona.
Os políticos alemães parecem estar pedindo que
os dados conflitantes sejam simplesmente eliminados do relatório, enquanto os
líderes húngaros temem que a divulgação do relatório possa fornecer munição
para os "negadores do clima" reforçarem sua posição e afirmarem
"nós avisamos".
Em relação aos Chefes de Estado e de Governo
belgas, eles se opuseram ao uso de 1998 como ano base para as estatísticas, por
ter sido o ano mais quente já registrado. Por esta razão, as autoridades
belgas parecem querer começar os dados de 1999 ou 2000, quando as temperaturas
eram mais baixas, a fim de apresentar as informações como bem
entenderem. Parece haver um ponto de discórdia sobre como os dados devem
ser apresentados e quais informações serão divulgadas.
Parece que os líderes dos EUA instaram os
autores do relatório a interpretar os dados usando a "hipótese
principal" entre os cientistas do clima de que o globo ainda está
aquecendo, mas que o calor adicional será absorvido pelos oceanos.
Vale ressaltar que o último “Relatório de
Avaliação” do IPCC foi publicado em 2007. Este relatório afirmou
incorretamente que o Himalaia derreteria até 2035. A controvérsia em torno
dessa alegação falsa foi apelidada de "Climategate" porque mais tarde
foi revelado que alguns cientistas haviam manipulado os dados desse relatório
para torná-lo mais convincente.
A primeira versão do novo relatório foi
submetida aos governos em junho, gerando centenas de objeções. Todos os
governos beneficiários se reunirão em breve em Estocolmo para discutir as
mudanças desejadas.
Independentemente dos ajustes feitos, é
provável que o relatório mostre que o aquecimento entre 1998 e 2012 foi cerca
de metade da taxa média de aquecimento desde 1952. Isso é atribuído a variações
naturais, como os ciclos oceânicos El Niño e La Niña, bem como os efeitos de
resfriamento dos vulcões.
Um cientista climático alemão, Stefan Rahmstorf,
tentou explicar o que os dados podem mostrar, enfatizando que os autores do
relatório podem ter sofrido pressão para cobrir adequadamente a desaceleração
do aquecimento global e o "debate público" em torno do assunto.
Jonathan Lynn, porta-voz do IPCC, disse que
foi o culminar de quatro anos de trabalho de centenas de cientistas. Os
governos teriam a oportunidade, em diálogo com os cientistas que redigiram o
relatório, de garantir que o resumo seja claro e conciso para os formuladores
de políticas, e eles teriam a oportunidade de levantar questões que, a seu ver,
deveriam receber ênfase especial. A discussão e a colaboração entre
cientistas e formuladores de políticas são essenciais para tomar ações
informadas e apropriadas para lidar com as mudanças climáticas.
Sem comentários:
Enviar um comentário