«Graves
carências, iniciativas privatizadoras e agressons laborais
justificam a adesom de numerosos coletivos à iniciativa da
plataforma SOS Saúde Pública.
A
dinámica de conflito no ámbito da saúde pública nom cessa na
Galiza, perante a estratégia do governo do PP, que precariza
empregos, retira recursos, incrementa a pressom sobre os
profissionais e favorece a privatizaçom de mais serviços.
É a
conjunçom de numerosas denúncias e mobilizaçons parciais em
diversos setores da saúde pública galega que leva a que neste
domingo se organize na capital do País umha manifestaçom nacional
que tem entre os seus objetivos: o fim dos cortes e do financiamento
público, a denúncia da precariedade laboral, incluindo sobrecarga
crónica de tarefas e atendimento insuficiente para as pessoas
usuárias, o fim dos problemas de acessibilidade a provas
diagnósticas... Também se verifica a confluência de diversos
conflitos e greves, como o dos PAC, as urgências do CHUS, as
recentes demissons das chefias de atendimento primário, as
paralisaçons semanais em centros de saúde, o conflito do serviço
de ambuláncias...
O pano
de fundo é a tendência privatizadora por diferentes vias, entre
elas as listas de espera sem fim e o atendimento insuficiente aos
pacientes por falta de tempo. Todo vale para incrementar o negócio
da saúde no setor privado, ao qual se deve a direita governante na
Galiza.
A
falta de pessoal e recursos, que já causou mortes em serviços de
urgências sem atendimento suficiente, e a dignificaçom do
atendimento primário, estám também entre os pontos que dam
conteúdo à jornada mobilizadora anunciada para este domingo. Forças
sindicais, partidos de esquerda, coletivos profissionais e outros do
movimento popular apoiam a convocatória, que parte ao meio-dia da
Porta Faxeira.
Entretanto,
o PP mantém o seu roteiro precarizador e privatizador graças à
maioria absoluta que detém no Parlamento autonómico galego.
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