sábado, 31 de agosto de 2019

CGTP, um bando de traidores!


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«1 - O Ministério Publico pede a dissolução do Sindicato dos Motoristas de Matérias Perigosas, com base nalgumas possíveis irregularidades, tão sanáveis quanto tantas outras da administração do Estado!
Porque só agora reage o MP? A atitude do MP, depois das peripécias em torno da greve dos Motoristas é muito estranha, mal se distinguindo de um possível encomenda da parte do Governo ou da ANTRAM.
Mas não só, é que a CGTP, qual bando de bufos, resolveu levantar a questão denunciando as putativas irregularidades, mas não se preocupa em questionar se o comportamento do porta voz da ANTRAM é ou não reprovável.
Vertendo lágrimas de crocodilo, a CGTP na sequência da greve dos Motoristas de Matérias Perigosas, veio pronunciar-se pelo ataque feito à Lei da greve, quando eles já depois de declarados os serviços "mínimos" e a requisição civil preventiva, sentaram-se à mesa dos patrões furando a greve.
Se a CGTP está tão preocupada com os ataques à Lei da greve, porque não tomou nunca qualquer iniciativa contra os direitos laborais, para alem das costumeiras romarias destituídas de eficácia?
Na actualidade, o que está em causa com os tiques direitistas do governo, é muito mais grave que o ataque aos direitos laborais, porque deste dependem as condições de vida das pessoas.
Não podemos esquecer que a partir do próximo mês, com base na Lei Cristas, os senhorios podem começar a mandar as cartinhas aos inquilinos, exigindo rendas muito acima daquilo que os trabalhadores  e reformados podem suportar. Prepara-se o despejo colectivo de dezenas de milhares de pessoas, perante o silêncio dos partidos e de associações que se dizem defender as condições de vida das pessoas, como os sindicatos. Ou os sindicatos dissociam os direitos laborais das condições de vida? Quem pode viver neste País com os salários de miséria que são pagos?
O que fez a geringonça durante estes quatro anos que não reverteu a Lei?
Neste contexto, justifica-se plenamente um greve geral nacional por tempo indeterminado até que sejam repostas as condições de vida dos trabalhadores e reformados.
Andarem preocupados com os dirigentes sindicais de outras cores que não controlam, por mais desagradáveis que sejam em lugar de preocuparem com o futuro a curto prazo. 
A Lei da Greve, o Código do Trabalho e a reposição dos diretos laborais sonegados aos trabalhadores  para que estes tenham uma vida com dignidade, deve ser bandeira de todos e não apenas da parte. Deixem-se de protagonismos e lutem!» 

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