quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Reino Unido: Enfermeiros em greve por reposição salarial

 Enfermeiros em luta por "salário justo"

Em Portugal os sindicatos andam atrás da contagem dos pontos para reposicionamentos que ficam muito aquém do tempo que foi roubado aos enfermeiros pelos governos PS/Sócrates e Coelho/PSD, que este governo PS/Costa não está disposto a repor, e à semelhança do que foi retirado aos professores, entretanto, no Reino Unido luta-se para se repor o poder de compra perdido, coisa que, por este andar, nunca acontecerá entre nós.

Organização sindical da categoria estima a participação de 100 mil na paralisação e manifestações

Enfermeiros entraram em greve no Reino Unido pela primeira vez, em termos do conjunto da categoria, nesta quinta-feira (15), por recomposição salarial e melhores condições de trabalho. De acordo com o Royal College of Nursing (RCN), sindicato da categoria, é esperada a adesão de mais de 100 mil enfermeiros que farão manifestações atravessando a Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte. No próximo dia 20, está marcado um segundo dia de paralisações.

A categoria se junta a milhares de outros trabalhadores britânicos que denunciam a queda do poder de compra diante da inflação, que teve a maior alta dos últimos 41 anos ao bater em 11,1% em outubro, de acordo com a CNN.

“Estamos fazendo campanha por um aumento salarial de 5% acima da inflação medida em RPI [equivalente ao nosso IPCA] para superar os cortes salariais em termos reais que deixaram os enfermeiros experientes em condições 20% piores desde 2010”, diz o RCN.

A secretária geral do RCN, Pat Cullen, afirmou em carta enviada ao secretário de Saúde britânico, Steve Barclay, que dados publicados pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostram que o Reino Unido está muito atrás de países europeus comparáveis, ​​em termos de população e tamanho da economia, como Alemanha, Espanha e Holanda no que tange ao poder aquisitivo da categoria.

Em relação ao custo de vida em diferentes países, os enfermeiros do Reino Unido recebem salários mais baixos em termos de paridade de poder de compra. A secretária geral do RCN argumenta que “enquanto em muitos outros países da Europa os rendimentos dos enfermeiros acompanharam a inflação na última década, isso não ocorreu no Reino Unido.

Notícia da greve no "The Guardian"

Notícia da Convocatória aqui

Imagem no "The Guardian"

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