quinta-feira, 9 de junho de 2022

10 PERGUNTAS INCÓMODAS

 

Foto em CNN

À ministra da Saúde Temido e ao primeiro-ministro Costa que falha as comemorações de 10 de Junho por se encontrar doente:

1. «Mesmo com vacinação, já morreram mais pessoas este ano do que em 2020. Até quarta-feira, Portugal contabilizava um total de 4 903 798 infeções e 23 479 óbitos por covid-19.»

Afinal, para que serviram as vacinas?

2. «Portugal é o segundo país do mundo (e o primeiro da Europa) com mais novos casos diários de covid-19».

Ou será o país onde se fazem mais testes?

3. «A Direção-Geral da Saúde (DGS) admite que venha a ser administrada uma vacina contra a varíola humana para “conter cadeias de transmissão” do vírus Monkeypox.»

Mais vacinas para quê?

4. «Vacinas adaptadas contra a covid-19 devem chegar em setembro. De 2.ª geração só em 2023.»

Não se pode acabar com a galinha dos ovos de oiro?

5. «Segurança Social manda cortar apoio alimentar a milhares de pobres. Ofício enviado aos centros distritais aponta a redução de 120 mil para 90 mil beneficiários.»

Mais pobreza e menos saúde?

6. «Utentes sem médico de família aumentam para 1,1 milhões no final de 2021».

Por que não se contratam mais médicos e com melhores salários e condições? 

7. «Relatório que avalia atividade das unidades oncológicas do Serviço Nacional Saúde (SNS) revela que o acesso às consultas, às cirurgias e aos rastreios oncológicos se degradou entre 2017 e 2020».

SNS será para degradar?

8. «Suborçamentação do SNS atingiu novo recorde. Em 2021 foi superior a mil milhões».

SNS descapitalizado será para privatizar? 

9. «Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra: Falta de pagamento de retroactivos de 2021(aos enfermeiros, denuncia do SEP)».

Profissionais mal pagos não significará menos motivação?

10. «Falta de profissionais no Hospital de São João limita ecografias a grávidas»

Por que razão os contratos (4 meses) de trabalhadores da saúde, contratados para o combate à covid-19, não foram renovados?

Para concluir: Entregar o combate a burocratas e a matemáticos dá nisto: «As estimativas da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa indicam que atingiremos os cinco milhões de infeções e os 24 mil óbitos já na próxima semana e os 25 mil em Julho.»

Até quando?

E ainda uma última: Não estarão os grandes laboratórios farmacêuticos e os privados da saúde a esfregar as mãos de contentes (para além dos matemáticos e burocratas)?

Nota: entre aspas as notícias dos media nos últimos dias.

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