quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Austeridade e corrupção do governo PS

 

O uso da máscara na rua, ou seja, sem ser em espaços fechados, e por tempo demasiado, terá mais efeitos negativos para a saúde do que benefícios, sendo recomendado a sua substituição ao fim de 4 horas, coisa que não acontecerá com a grande maioria das pessoas, e iremos assistir ao aumento brusco do número de mortes por pneumonia bacteriana, engrossando assim o número de mortes a mais por não covid-19. O caso da jovem que faleceu dentro da sala de aula em Barcelos, aqui alguns dias, terá sido não apenas pela cardiopatia congénita de que sofria, mas possivelmente pelo uso permanente da máscara a que era obrigada, sendo frequente doentes com esta patologia sofrerem de alguma dispneia; foi nesse sentido que a notícia foi dada em alguns órgãos da comunicação social em Espanha, ao contrário da imprensa portuguesa que referiu a causa por simples "queda", sendo esta talvez a consequência e não a causa. 

A prova que o uso da máscara é ineficaz está bem demonstrada pelo aumento contínuo e enorme do número de casos de infecção registados em Itália desde que tal obrigatoriedade foi imposta no dia 7 de Outubro, de 2.677 novos casos por dia passou-se para 21.273 (+735%) em apenas 18 dias (25 de Outubro). Claro que este número se deve a uma maior testagem da população, cerca de 161 mil pessoas, mas isso a nossa imprensa comprada por 15 milhões de euros pelo governo não diz. A imposição da máscara é uma espécie de selo que atesta a docilidade para a aceitação de mais desemprego, mais miséria e mais austeridade que serão “naturalmente” atribuídas à pandemia da covid-19. Atendendo ao número de mortes e à incidência nas faixas etárias mais elevadas e sempre associada a outras comorbilidades, que, por sua vez, potenciadas é que provocam a morte, não passa de uma falsa pandemia.

O autoritarismo casa bem com a corrupção e o papel, que tem sido histórico dos partidos ditos “socialistas”, de trazer o fascismo, agora em modo brando e made in UE, é também o papel de promover e tentar encobrir a corrupção que sempre fez parte do genoma do capitalismo e que em tempo de profunda e irreversível crise de sobrevivência se torna mais conspícua e incontornável. Um dos jornais do regime, propriedade de uma das famílias mais ricas e emergentes pós-25 de Abril, à custa de muita habilidade bolsista, exploração dos trabalhadores e fuga ao fisco, tornou público os gastos do governo, feitos todos eles por ajuste directo por causa do coronavírus ("É o vírus que manda, não somos nós"!), que totalizavam na altura da publicação mais de 477 milhões de euros, isto é, 47 euros por cada cidadão português, com a chinesa GLSMed Trade/Grupo Luz Saúde à cabeça com 32,7 milhões de euros. A conta, nesta altura, já irá em montante bem mais elevado, com aumento expectável para breve de mais 35 milhões de euros na compra de 100 mil (!?) frascos de Remdesivir à norte-americana Gilead, medicamento que a própria OMS (ver https://news.un.org/pt/story/2020/10/1729852) considera ineficaz por ter “pouco ou nenhum efeito na prevenção da morte por Covid-19 ou na redução do tempo no hospital”. Será para perguntar quanto é que a ministra da saúde, que foi quem anunciou a compra, irá receber de comissão por debaixo da mesa ou mais alguém interveniente directo no negócio por parte da administração pública e/ou do PS? Será para diversificar o negócio, já que a segunda empresa do pódio é outra chinesa, Guangdong H&P Import and Export Co, com 31 milhões de euros pela venda de ventiladores (o tal ventilador de concepção e fabrico nacional não passou de uma fraude e outro negócio!), e em terceiro lugar uma empresa nacional, a Enerre, com 22 milhões de euros em 119 contratos, uma empresa cujo negócio são brindes e tendo como principal cliente a câmara laranja de Cascais; ou quando se trata de negociatas manhosas o bloco central de interesses está sempre em movimento.

Em relação ao Remdesivir, será bom recordar a fraude que foi o Tamiflu, criado pela mesma Gilead Sciences Inc e mais tarde vendido à Roche, permitindo a obtenção de lucros fabulosos com a epidemia de influenza ‘A’, que, então, foi anunciada como a pandemia do século. Falhou a gripe causada pelo vírus H1N1, a denominada “gripe suína”, arranjou-se, dez anos depois, uma outra e para qual o mesmo laboratório criou mais um medicamento ineficaz, tipo banha da cobra, o Remdesivir. Parece que agora a OMS não vai correr o risco de cair no engano, como aconteceu na altura, ao recomendar o pseudo medicamento. Não deixa de ser interessante que o indivíduo que foi presidente da Gilead desde 3 de Dezembro de 1997 até assumir o cargo do Pentágono em 2001, mantendo-se ainda como acionista, o tristemente célebre Donald Rumsfeld, secretário de defesa de Bush e corresponsável pela invasão e destruição do Iraque, tenha juntando os dois negócios mais rentáveis do planeta, o da doença e o da guerra. Costa ao permitir a compra dos 100 mil frascos anunciados pela ministra será mais um comparsa no negócio, na fraude e no morticínio que vier a acontecer.

O Costa e o Marcelo já disseram, e por mais do que uma vez, que estão a considerar decretar de novo o estado de emergência como passo a seguir em caso do número de infecções não diminuir. Ora, como isto não irá acontecer na medida em que se está a testar cada vez mais, o estado de emergência será mais que certo, a exemplo de outros países, nomeadamente a Espanha aqui tão próximo, e, embora não o digam, a mando de Bruxelas, porque estas medidas são concertadas a nível europeu, mas não deixarão de responsabilizar o cidadão português de reprovável negligência. O PS do Costa e o PSD do Marcelo não são responsáveis por nada, no seu oportunista e mediatizado entendimento, não são responsáveis pela degradação do SNS, cujos hospitais tiveram uma diminuição de 3 mil camas no período de 2007 a 2017, segundo dados do INE, ficando com 24.050, enquanto os hospitais privados cresceram de 9134 para 10.903 camas! O PS quer fazer acreditar, com a prestimosa ajuda da imprensa corporativa, de que os hospitais e serviços de cuidados intensivos vão estoirar em breve, com a delambida ministra a anunciar que haverá 444 doentes internados em UCI no próximo dia 4 de Novembro (parece que não esperam grandes resultados da proibição da saída de concelho residência entre os dias 30 de Outubro e 3 de Novembro), numa clara manobra de manipulação dos números e de atemorizar ainda mais o cidadão, como forma de justificar o empurrar dos doentes em listas de espera no SNS para o sector privado, que já esfrega as mãos de contentamento, vindo até a bastonária da Ordem dos Farmacêuticos propor, em entrevista em um dos jornais que mais tem defendido e difundido a política do governo, a medida de integrar as farmácias na rede do SNS para a vacinação em massa contra a gripe e outras situações, alegando a pretensa falta de capacidade do SNS. 

É o fartar vilanagem de como, a pretexto da pandemia da covid-19, se aumenta os lucros dos negócios que pululam em torno da questão da saúde. O grande capital tem inventado guerras para aumentar a riqueza, a acumulação do capital, agora inventa pandemias para obter os mesmos fins, daí o dizerem que "é uma guerra de trincheiras, com a diferença de que não são bombas, é um vírus". Como se os vírus, bem como outros micro-organismos, não fizessem parte do nosso bioma.

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