sábado, 14 de agosto de 2021

Vacinas: sempre a bombar!

 

Podemos dizer que nos encontramos na fase 2 do processo de vacinação, a fase dos jovens, depois do governo ter cedido aos lobis das grandes farmacêuticas e da Ordem dos Médicos que ficaram assustados de terem de passar prescrições para a vacinação dos jovens (212 mil dos 16 e 17 anos), que praticamente não contraem a doença nem morrem por causa de uma virose que, ao que parece, também ataca no Verão – a vacinação tornou-se universal e quase obrigatória por força das medidas de intimidação, a principal das quais o certificado ou passe sanitário.

Para tornar o processo mais aliciante, chega-se ao ponto de se dar música com DJ contratados em centros de vacinação da Grande Lisboa – Loures e Odivelas – e faltará apenas umas bejecas e uns shots, para além da vacinação que de todos os shots ainda será aquele que irá dar uma maior “moca”. É tudo a “bombar”. É o negócio indisfarçável das vacinas. É a alienação – mais outra! -  da nossa juventude, com os betinhos na primeira fila nas entrevistas televisivas, mais que muitas, e após a campanha do medo dirigida aos sectores da classe média. Estaremos para ver as consequências desta medida criminosa do governo a médio e longo prazo.

O negócio ficaria estragado se as vacinas que foram adquiridas em quantidades astronómicas não fossem todas gastas, como aconteceu com as vacinas para a gripe A no tempo do governo Sócrates, daí a necessidade de se administrarem, custe o que custar. Ainda se irão lembrar de vacinar todas as crianças desde os recém-nascidos até à pré-adolescência (os laboratórios já começaram com ensaios em idades dos 6 meses aos 12 anos) porque tudo é ganho, há que recapitalizar os grandes laboratórios farmacêuticos e porque não encher os bolsos de governantes, políticos e médicos de grossas comissões? Não deixa de ser curioso ver médicos com interesses no privado, incluindo laboratórios que dirigem o processo de vacinação e envoltos no negócio dos testes, defender a vacinação dos jovens!

O mês de Julho foi aquele em que mais se testou – lembrem-se, estamos no Verão! -, foram mais de 2 milhões de testes e já vamos, desde o início da pandemia, em cerca de 16 milhões; e numa população de 10 milhões, é obra! Para talvez compensar as perdas do tempo do Sócrates (que não será o único corrupto dentro do PS), já foram administradas mais de 12 milhões de vacinas (números da 1ª semana de Agosto) e esperam-se mais 2,8 milhões de doses por todo este mês, apesar de haver cerca de meio milhão de vacinas quase a esgotar o prazo de validade e que irão ser enviadas para os palops – Timor Leste já terá recebido um lote fora do prazo de validade. É só facturar: no primeiro semestre, a BioNTech passa de prejuízo a lucro de 3.915,3 milhões de euros, a Pfizer teve um lucro de 16,09 mil milhões de euros e espera até ao fim do ano lucros de 33,5 mil milhões de dólares – é fartar vilanagem! 

A batalha da vacinação dos jovens, fazendo fé na propaganda, parece estar a ser ganha pelos negociantes e vendedores das vacinas importadas. Faltará a batalha da 3ª dose, campanha já adiantada, com o Presidente, hipocondríaco e dado aos negócios, Marcelo bem à frente, tal como aconteceu com os jovens: as dúvidas sobre a vacinação entre 12 e 15 anos de idade são “de momento” e não de “princípio”, ainda antes da decisão (a mando do governo) da DGS. Mas há quem venha dar uma mãozinha: os Serviços de Patologia Clínica e de Saúde Ocupacional do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra (CHUC), em estudo realizado entre os funcionários vacinados, mostram que o nível inicialmente elevado de anticorpos cai para um sexto ao fim de 90 dias, confirmando as palavras de um dos dirigentes da Pfizer, proferidas há algum tempo, que é necessário uma terceira dose. E Marcelo dixit: “terceira dose? cabe ao governo decidir”. Não faltará muito.

Com o objectivo de atingir a vacinação a 100% da população portuguesa, os media corporativos não descansam e ainda hoje as paragonas “esclareciam”: “COVID-19: Portugal passa oficialmente um milhão de infetados. Há 2.571 novos casos e 12 óbitos nas últimas 24 horas” e “Mortalidade vai manter-se 'provavelmente elevada'” e um pouco antes: ”Terceira dose? 'Antes, é preciso vacinar toda a população'”; “Diretores escolares pedem testes serológicos e terceira dose da vacina”. A par das medidas intimidatórias é a propaganda mais hedionda que assistimos por parte de televisões e de jornais que, na proporção inversa do espírito mercenário pago em euros, restringiram a vergonha e a ética a nível zero. Se alguma vez os políticos que nos desgovernam forem acusados de crimes contra a Humanidade, segundo o Código de Nuremberga, os responsáveis pelos media, assim como restantes “especialistas” e analistas/comentadores, os devem acompanhar, sentando o cu no mocho.

As vacinas já mostraram que a eficácia é pequena ou quase nula e a possível imunidade é bastante fugaz. E os factos demonstram-no: há cinco dias havia 56 surtos activos em lares de idosos, com 1.192 casos de infecção e, mais que caricato, foi detectado surto de covid-19 no navio NRP Douro, estando infectados 14 dos 27 militares, o que levou a que toda a tripulação fosse colocada em quarentena e o navio substituído por outro. Deve-se notar que a grande maioria dos idosos e funcionários infectados nos lares estavam vacinados com as 2 doses e a tripulação do navio estava igualmente toda vacinada. Claro que o almirante em traje de combate (contra os portugueses) veio logo acusar os idosos e os funcionários não vacinados como responsáveis pelos surtos. Um marinheiro de água doce que se arroga a doutorado em epidemiologia e com pós-graduação em microbiologia e saúde pública.

Diz o almirante-doutor que vacinando acima de 85% da população “muito provavelmente iremos atingir” a imunidade de grupo, ao mesmo tempo que o dito “pai da vacina” da AstraZeneca, Andrew Pollard, afirma que a imunidade de grupo é impossível com variante Delta e que “o vírus continuará a infectar pessoas que foram vacinadas”. Em que ficamos? Mas os dislates do senhor doutor-almirante ainda vão mais longe, atribuindo a diminuição do número de internamentos e de mortes ao sucesso da vacina e não ao facto de estarmos no Verão. Não é preciso ser-se especialista para se saber que, em tempo quente e soalheiro, o vírus, como todos os outros, desaparece rapidamente, como, nesta altura do ano e ao contrário do que acontece no Inverno, as pessoas em geral estão com o sistema imunitário em alta – ao que parece, só os almirantes armados em cientistas é que desconhecem esta verdade comezinha!

Pelo andar da carroça (com a agravante da vacina ter provocado ou agravado a imunossenescência), no próximo Inverno,  os lares de idosos irão sofrer mais uma razia para desgosto de muitos empresários do sector – ainda nos lembramos dos lamentos do provedor da Santa Casa da Misericórdia de Alcáçovas aquando da primeira safra de mortes em Janeiro passado (14 mortes e 69 infectados), acusando o enfermeiro, que ali ia fazer umas horas e vindo do público Hospital de Évora, de ter importado a infecção e que teria resultado num prejuízo de mais de 40 mil euros!

Diz o almirante que ainda falta vacinar cerca de mil idosos e 2.100 funcionários nos lares, mas a que lares se refere, aos legais ou aos cerca de 3.500 ilegais? Em que ficamos, ou não parece haver interesse em esclarecer? E já agora, repetimos as mesmas perguntas que já fizeramos em relação aos nossos idosos: 

O governo já acabou com a praga (esta, sim, uma verdadeira pandemia) dos lares ilegais? 

O governo já obrigou os lares a dotar-se de um corpo exclusivo de enfermeiros e acabar com a promiscuidade entre o público e o privado? 

O governo já acabou com as reformas miseráveis dos nossos idosos, aumentando-as para níveis decentes de forma a que estes possam ter uma vida digna, incluindo uma alimentação saudável, condição necessária para um sistema imunitário forte?

Será que o doutor-almirante, que parece saber tudo, é capaz de responder?

Ficamos à espera.

PS: No próximo Inverno será decretada a extinção da covid-19 e dar-se-á início à gripe, porque o teste PCR já irá então distinguir o vírus sars-cov-2 (material genético) de todos os outros coronavírus responsáveis pela vulgar influenza.

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