No Público
Ordem
dos Enfermeiros diz que subida é superior a 60% em relação a 2018.
E fala em “número recorde” de pedidos de certificado de
equivalência para exercer no estrangeiro. (no Público)
Eis
um dos resultados da carreira de merda aprovada pelo governo no ano
passado, com a aquiescência dos sindicatos, incluindo os
recém-formados, embora o protesto formal. Na prática foi a
aceitação e a impotência, razão pela qual os enfermeiros devem
retomar a luta e criar outras organizações que os representem e
defendam, ou, em remota alternativa tal é o controlo por parte das
direcções (e o SEP é o melhor exemplo) renovar as direcções
sindicais com gente mais capaz e determinada. Não deixa de ser
notória a passividade da bastonária que se tem limitado a mandar
umas bocas, talvez por não estarmos em ano de eleições. A luta é
o único caminho que nos resta...
No
Público:
«É
“um número recorde”, afirma a Ordem dos Enfermeiros, de pedidos
de declarações que lhes chegou no ano passado para efeitos de
emigração. E bem acima de qualquer número desde 2010. No ano
passado, os enfermeiros fizeram 4506 pedidos do certificado de
equivalência para exercer no estrangeiro, um número que mais que
triplica em relação a 2017 e representa um aumento de 64% face a
2018. (...)
Na nota à comunicação social enviada esta quinta-feira, a bastonária Ana Rita Cavaco diz que “este é um número preocupante, que diz muito sobre o estado da saúde em Portugal e, em particular, sobre a forma como os profissionais são tratados”. A ausência de contratação e as condições de trabalho são duas das questões que a bastonária considera que pesaram nestes números.
“No
estrangeiro, os enfermeiros têm a formação e a especialidade
pagas, têm, efectivamente, uma carreira com diferenciação
salarial, mas, acima de tudo, são reconhecidos e acarinhados”,
afirma ainda Ana Rita Cavaco.
Embora
nem todos os enfermeiros dêem indicação para que país
pensam emigrar ou para o qual vão emigrar — esta informação
não é obrigatória —, há quem o faça. E, segundo os dados
disponíveis, Inglaterra continua a ser o principal destino, seguido
de Espanha e Suíça. No comunicado, a Ordem fala da estimativa de
mais de mil pedidos por ano que têm como
destino o Reino Unido e
salienta que “os Emirados Árabes surgem já no sexto destino
preferencial, assim como vários países fora da Europa, como a China
e o Qatar”.»
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