quarta-feira, 5 de junho de 2019

Sindicato dos médicos afixa outdoors com rostos de Costa e Centeno a exigir mais investimento na saúde



«O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) alerta que a qualidade do SNS está no limite e que é urgente investir em tecnologia, equipamentos e recursos humanos. Para sensibilizar Executivo de António Costa a investir no setor, SIM afixou outdoors onde critica que “há dinheiro para os bancos, mas não há para a saúde”. E reclama que “SNS tem de ser uma prioridade”.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) procedeu à colocação de dois outdoors na cidade de Lisboa, um na 2ª circular junto ao aeroporto e outro em frente ao Hospital de Santa Maria, com o objetivo de sensibilizar o governo para investir no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Nos outdoors a mensagem do SIM é clara: “Há dinheiro para os bancos, mas não há para a saúde”, reclamando na mensagem onde surge uma foto do primeiro-ministro, António Costa e do ministro das Finanças, Mário Centeno, que “o SNS tem de ser uma prioridade”.
A iniciativa do SIM surge numa altura em que alerta que a qualidade do SNS está no limite e que é urgente investir em tecnologia, equipamentos e recursos humanos. Estas são, aliás, algumas da reivindicações que estão na base da próxima greve dos médicos, anunciada para os dias 2 e 3 de julho.
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FNAM reclama reforma de saúde pública
No fim-de-semana passado, o Conselho Nacional da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) reuniu-se para rever as negociações que aconteceram com o Ministério da Saúde durante os quatro anos de Governo, algo que levou à convocação de uma paralisação nacional.
Em comunicado, a FNAM deu conta de que o Governo recusa negociar “o limite de 12 horas de trabalho em serviço de urgência e a consequente anulação das atuais 18 horas semanais”, bem como “a criação de um estatuto profissional de desgaste rápido e a diminuição da idade da reforma”. A Federação pretende ainda “o desenvolvimento de uma reforma de saúde pública, com objetivos claros e sem instrumentalizações iníquas”, além da “uniformização e melhorias do sistema informático dos hospitais”.
A FNAM assegura que “analisou o resultado das negociações com o Ministério da Saúde, quase quatro anos depois da tomada de posse do atual governo, em outubro de 2015”. Apesar de já terem realizado paralisações em maio e outubro de 2017 e maio de 2018, a FNAM garante que “o atual Ministério da Saúde continua recusar negociar” as reivindicações que são colocadas pelos profissionais de saúde.
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