«O
Sindicato Independente dos Médicos (SIM) alerta que a qualidade do
SNS está no limite e que é urgente investir em tecnologia,
equipamentos e recursos humanos. Para sensibilizar Executivo de
António Costa a investir no setor, SIM afixou outdoors onde critica
que “há dinheiro para os bancos, mas não há para a saúde”. E
reclama que “SNS tem de ser uma prioridade”.
O
Sindicato Independente dos Médicos (SIM) procedeu à colocação de
dois outdoors na cidade de Lisboa, um na 2ª circular junto ao
aeroporto e outro em frente ao Hospital de Santa Maria, com o
objetivo de sensibilizar o governo para investir no Serviço Nacional
de Saúde (SNS). Nos outdoors a mensagem do SIM é clara: “Há
dinheiro para os bancos, mas não há para a saúde”, reclamando na
mensagem onde surge uma foto do primeiro-ministro, António Costa e
do ministro das Finanças, Mário Centeno, que “o SNS tem de ser
uma prioridade”.
A
iniciativa do SIM surge numa altura em que alerta que a qualidade do
SNS está no limite e que é urgente investir em tecnologia,
equipamentos e recursos humanos. Estas são, aliás, algumas da
reivindicações que estão na base da próxima greve dos médicos,
anunciada para os dias 2 e 3 de julho.
(...)
FNAM
reclama reforma de saúde pública
No
fim-de-semana passado, o Conselho Nacional da Federação Nacional
dos Médicos (FNAM) reuniu-se para rever as negociações que
aconteceram com o Ministério da Saúde durante os quatro anos de
Governo, algo que levou à convocação de uma paralisação
nacional.
Em
comunicado, a FNAM deu conta de que o Governo recusa negociar “o
limite de 12 horas de trabalho em serviço de urgência e a
consequente anulação das atuais 18 horas semanais”, bem como “a
criação de um estatuto profissional de desgaste rápido e a
diminuição da idade da reforma”. A Federação pretende ainda “o
desenvolvimento de uma reforma de saúde pública, com objetivos
claros e sem instrumentalizações iníquas”, além da
“uniformização e melhorias do sistema informático dos
hospitais”.
A FNAM
assegura que “analisou o resultado das negociações com o
Ministério da Saúde, quase quatro anos depois da tomada de posse do
atual governo, em outubro de 2015”. Apesar de já terem realizado
paralisações em maio e outubro de 2017 e maio de 2018, a FNAM
garante que “o atual Ministério da Saúde continua recusar
negociar” as reivindicações que são colocadas pelos
profissionais de saúde.
(...)
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