sexta-feira, 7 de julho de 2017

O Serviço de Hematologia do Hospital de Faro está a condenar doentes oncológicos à morte com a falta de assistência

 

O Serviço de Hematologia não tem lista de espera, mas algo de muito mal vai naquele serviço. A chefe de serviço foi de férias, das quais regressou na passada segunda feira, e sem as suas instruções não são marcadas consultas. Felizmente foi apenas uma semana, mas se fosse por mais tempo, o problema subsistiria porque o seu comportamento é o de uma autêntica rainha sem o mínimo de respeito pelos seus súbditos, os doentes.

Durante as férias da chefe, foram encaminhados para aqueles serviços, pela especialidades em que estavam a ser acompanhados, dois doentes oncológicos, prioritários, com indicação de urgente e pelo menos um deles com a indicação de muito urgente.

Regressada de férias, a chefe não teve tempo para marcar as respectivas consultas, sabendo de antemão que àqueles doentes ainda falta fazer análises que permitam fazer o tratamento mais adequado.

Um deles, o designado "prioritário" e "muito urgente", apresentou-se na terça feira e na quinta feira, mas a chefe esteve fora na terça e quarta feira só regressando na quinta, já depois das onze horas quando o seu horário de entrada diz que será às nove. Embora o doente se tivesse apresentado com um aspecto cadavérico, com ausência de massa muscular e óssea, a senhora entendeu não dar nem marcar consulta, regressando o doente a casa sem qualquer tratamento, fazendo apenas o controlo da dor indicado ainda pelo serviço onde fora acompanhado.

Este episódio vem pôr a nu algumas questões, começando desde logo pelo conceito de prioridade da chefe, quando se sabe que até numa mercearia de bairro existe o chamado atendimento prioritário, conceito que no Hospital de Faro parece não existir. (...)

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