A mentira tem sempre perna curta.. e um rosto
Na
postagem do dia 14 de Abril, Em
Portugal 2020, só morre gente com a Covid-19, tínhamos
alertado para o mais que certo aumento de mortalidade por outras
patologias devido ao facto do medo que o Governo e os órgãos de
informação tinham incutido nos portugueses, fazendo com que estes,
assustados, não ousassem sequer recorrer aos serviços do SNS. Medo
de ir às urgências, mas igualmente abandono de consultas e exames,
e adiamento de consultas e cirurgias, já agendados, por parte das
administrações hospitalares a mando do governo com o pretexto do
combate à Covid-19. O número de mortes a mais por outras
patologias, entre 1 de Março e 22 de Abril, foi 3 a 5 vezes superior
ao provocado pela pandemia, segundo estudo levado a cabo pelo Centro
de Estudos de Medicina Baseada na Evidência, e agora tornado
público.
Mas
os números não ficarão por aqui até ao fim do ano. E esta é
prova mais que irrefutável de que:
1.
o Governo andou durante este tempo todo, e continua, a mentir aos
portugueses e que o medo (vírus ainda mais perigoso que o
SARS-Cov-02) e o anti-democrático estado de emergência imposto
foram dois instrumentos com um só objectivo: impedir o colapso
imediato do SNS e decretar medidas de austeridade anti-populares que
em outras circunstâncias seriam de imediato rejeitadas com eventual
violência;
2.
o Governo pouco ou nada se preocupa com a Saúde (Pública) dos
portugueses.
Estudo
com assinatura do Professor António Vaz Carneiro em destaque na
imprensa:
“Excesso
de mortalidade ocorrido entre 1 de março e 22 de abril foi 3 a 5
vezes superior ao explicado pelas mortes por COVID-19 reportadas
oficialmente”
«Foi
divulgado esta terça-feira, 28 de Abril, na “Acta Médica
Portuguesa” um estudo que contou com a colaboração do Professor
da FMUL e Presidente do Conselho Científico do Centro de Estudos de
Medicina Baseada na Evidência, António Vaz Carneiro, que falou ao
Expresso e à Rádio Observador sobre a investigação.
Com a
designação de “Estimativa do Excesso de Mortalidade Durante a
Pandemia COVID-19: Dados Preliminares Portugueses”, a
investigação dá conta de um aumento anormal de mortes que a
pandemia de Covid-19 não explica. A conclusão é a de que o
“excesso de mortalidade ocorrido entre 1 de março e 22 de abril
foi 3 a 5 vezes superior ao explicado pelas mortes por COVID-19
reportadas oficialmente”, pode ler-se no relatório.
“Este
número, que é cinco vezes superior ao da mortalidade atribuída à
covid-19 e ultrapassa largamente o dos anos anteriores,
pode demonstrar até que ponto, enquanto o SNS se preparava para
combater a pandemia, outras patologias ficaram arredadas”, cita o
jornal Expresso na publicação da entrevista ao Professor António
Vaz Carneiro, e também especialista em Medicina Interna, sobre as
conclusões do estudo do qual é coautor. “A causa que achamos mais
plausível é ter sido uma baixa importante de acesso aos cuidados de
saúde: doentes com quadros agudos e crónicos agudizados. Suportando
estas hipóteses estão as circunstâncias de os doentes mais novos,
com menos de 55 anos, não terem tido aumento da sua mortalidade, e
de se ter verificado uma baixa efetiva de exames auxiliares de
diagnóstico e de consultas”, adiantou o Professor, explicando que
para o estudo em causa foram consultadas as bases de dados públicas
disponíveis para análise de mortalidades Covid e não-Covid.
“Alertamos que há alguma incerteza nos dados que utilizámos, como
sempre acontece quando queremos analisar um fenómeno tão dinâmico
como esta pandemia. Mas há dados que confirmam a nossa análise”,
realçou o Professor na entrevista
ao Expresso.
O
estudo, que teve como objetivo analisar e considerar outros critérios
para estimar o excesso de mortalidade durante a pandemia de
Covid-19, foi também notícia no Observador.
Em
entrevista à Rádio Observador, António Vaz Carneiro adiantou
também explicações para o aumento significativo da mortalidade em
doentes não Covid-19, realçando a situação de “doenças
crónicas que se agudizaram” e aumentaram a taxa de mortalidade.
Destacou ainda que, entre março e abril deste ano, foram registadas
menos 122 mil idas diárias às urgências, “o que significa que
muitas doenças de risco não estão a ser tratadas devidamente”,
refere a publicação.
António
Vaz Carneiro considera que os dados agora tornados públicos devem
ser tidos em conta para melhorias
na gestão do Serviço Nacional de Saúde
em período de pandemia, e deixa ainda o alerta de que é preciso
“convencer”
os portugueses a “perderem o medo de ir aos hospitais”,
em declarações à Rádio
Observador.
Pode,
ainda, consultar o estudo publicado pela revista científica da Ordem
dos Médicos aqui.»