quarta-feira, 29 de março de 2017

Pela despenalização da eutanásia


No DN:

«Apelo assinado por 30 profissionais de saúde é dirigido aos presidentes da República e da Assembleia da República
Trinta médicos e enfermeiros tornaram público um apelo em que pedem que seja despenalizada "a morte assistida", apelando "à aprovação de uma lei que defina com rigor as condições em que ela possa vir a verificar-se sem penalização dos profissionais".

Para estes médicos e enfermeiros, o que defendem - é "uma lei que não obrigue ninguém, seja doente ou profissional, mas que permita a cada um encarar o final da vida de acordo com os seus valores e padrões e, ao mesmo tempo, atribua aos profissionais de saúde novas condições para melhor respeitarem a vontade dos seus doentes".

Num apelo dirigido aos presidentes da República e da Assembleia da República, destinado a ser subscrito por profissionais de saúde, o primeiro grupo de proponentes inclui, entre outros, os médicos Alfredo Frade, Álvaro Beleza, Ana Campos, Ana Matos Pires, Francisco George, João Semedo, Jorge Torgal, Júlio Machado Vaz e Sobrinho Simões, e os enfermeiros Guadalupe Simões, Joana Reis Leitão, João Macedo e Miguel Pinto.

No texto divulgado esta terça-feira, estes profissionais recusam-se "manter ou iniciar tratamentos inúteis", afirmando que há "situações em que a boa prática é deixar morrer". E acrescentam: "Conhecemos as vantagens dos cuidados paliativos mas, também, os seus limites. E conhecemos, ainda, as situações em que respeitar a vontade do doente e o seu direito constitucional à autodeterminação significariam aceitar e praticar a antecipação da sua morte, não fosse a lei considerar como crime essa atitude exclusivamente movida pela compaixão humanitária."»

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