Portugal
é um dos países da Europa com maior percentagem de população com doenças do
foro da ansiedade, que afecta 16,5% das pessoas, segundo a Sociedade Portuguesa
de Psiquiatria e Saúde Mental.
No Dia
Mundial da Saúde Mental, que hoje se assinala, a Sociedade de Psiquiatria
lembra que, quando a ansiedade se torna crónica, passa a ser considerada uma
doença mental.
Quando
interfere de forma definitiva na vida emocional e familiar ou profissional e
social, significa que a pessoa está doente e deve ser tratada, defendem os
especialistas.
Segundo
dados de 2013 de um estudo epidemiológico da Faculdade de Ciências Médicas da
Universidade Nova de Lisboa, a ansiedade afecta 16,5 por cento da população
portuguesa, sendo a doença mental mais prevalente.
Em
Portugal é nos mais jovens, entre os 18 e os 34 anos, que se verifica maior
prevalência da doença mental, estimando-se que cerca de metade tenham pelo
menos uma perturbação psiquiátrica.
Nos
jovens e jovens adultos, as perturbações ansiosas, as afectivas e o abuso de
álcool são as mais frequentes.
Este ano,
para o Dia da Saúde Mental foi escolhido o tema “Dignidade na Saúde Mental”,
com o objectivo de sensibilizar os cidadãos e os profissionais de saúde para
esta questão, a par do combate ao estigma associado às doenças mentais.
Lusa/Jornal i
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