segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Grande resposta de massas ao apelo em defesa do sistema de saúde público galego em Vigo

 
Dezenas de milhares de pessoas saírom às ruas da maior cidade da Galiza na que já é maior manifestaçom do ano, para rejeitar claramente as privatizaçons e cortes que os governos do PP venhem dirigindo contra o sistema de saúde público na Galiza.

Umha jornada para a história das luitas populares a do dia 3 de setembro de 2015 em Vigo, pois nela decorreu umha das maiores manifestaçons dos últimos anos na Galiza, contra o Partido Popular e a sua destruiçom planificada do até há pouco exemplar sistema público de saúde galego.

Sindicatos, junta de pessoal, coletivos de afetados por doenças crónicas diversas, forças da esquerda social e política, coletivos juvenis, feministas e de todo o tipo somárom forças para demonstrar que o povo galego quer preservar o direito universal ao atendimento sanitário digno financiado com o dinheiro do povo trabalhador e de caráter público. O contrário do que o governo criminoso do PP está a aplicar sorrateiramente, cortando orçamentos, precarizando postos de trabalho, entregando a gestom a empresas privadas e convertendo a populaçom galega em clientes para a rendibilidade empresarial no setor sanitário.

Desde a construçom de hospitais, até a manutençom, a reposiçom de materiais, a reduçom de camas e outros recursos básicos, os estacionamentos com elevadíssimas tarifas nos centros médicos, o desvio para consultas privadas devido ao colapso das listas... um complexo sistema privatizador e destruidor de um direito básico está a ser aplicado de maneira implacável pola direita espanhola governante tanto na Junta da Galiza como no governo espanhol. O objetivo? incorporar progressiva e plenamente a saúde pública ao mercado capitalista, submetido à rendibilidade como princípio mercantil em maos de grandes empresas financeiras que já estám a investir no setor e constituindo um incipiente patronato empresarial que cada vez irá constituindo-se mais claramente em lobby, como tem acontecido noutros países capitalistas.

Assim foi denunciado esta quinta-feira à tardinha em Vigo, apontando diretamente em cartazes e faixas ao presidente da Junta e à conselheira da Saúde como máximos responsáveis polo desmantelamento do sistema público de saúde na Galiza. Os acontecimentos no novo Hospital Álvaro Cunqueiro de Vigo, cuja gestom foi privatizada, e que apresenta graves problemas de higiene e atendimento que já causárom infeçons e umha morte, conduzírom à reclamaçom de demissom para Rocío Mosquera, conselheira da Saúde no governo presidido por Feijó.

A mobilizaçom de pessoal sanitário, administrativo, doentes e populaçom trabalhadora em geral foi umha verdadeira afirmaçom coletiva do povo galego, se bem a continuidade dos governos reacionários bloqueiam qualquer mudança e obrigarám, sem dúvida, a incrementar a pressom popular contra o assalto capitalista ao direito universal à saúde sem negócio.

Retirado daqui

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